terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Perfume

Estava eu na farra pré-carnavalesca.
Um moço em minha frente e naquele empurra-empurra o cangote do moço apareceu bem debaixo do meu nariz.
Fazer o que, né? Funguei.
Abriu-se um novo mundo. Me senti o próprio protagonista do livro " O Perfume".
Meu nariz analisava em tempo recorde, a cada inspiração longa eu ia catalogando, separando, identificando. Uma nota de fundo, uma nota de cabeça...hummm...tem uma coisa aqui interessante. Achei a nota do coração. Achei a base do cheiro do moço! Cheirei mais uma vez. Um bouquet se fez na minha mente.
Disse a ele que eu definia o cheiro dele como uma mistura de barro, capim e pequenas notas de erva doce. Um cheiro bom, sem dúvida. Um cheiro muito bom, sem dúvida alguma.
Depois, juntos, chegamos a conclusão que esse negócio de pequenas notas doce erva doce era coisa de viado e que ficava meio esquisito dizer um negócio desse.
Pitadas de erva doce?
Ainda meio gay.
Nuances de erva doce?
Boiola demais ainda.
Não cheguei a lugar algum.
Mas que o moço cheirava a barro bom, capim verde e erva doce, ah, ele cheirava.
Uma tríade realmente avassaladora.
Ele devia patentear e ficar rico.

3 comentários:

N. Calimeris disse...

Talvez, erva-doce possa ser lida como feromônio, este da melhor safra e linhagem!!! =D

Sandra Maria disse...

Que tal Pimpinella Anisum ? Ou um toque de Fueniculum Vulgare?
Fueniculum??? Hum... ainda assim , gay!
Mas, vá cheirando.

Marina F. disse...

eu vooooooooou eba!
bjs.