quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Entrevista com Tavito



Encontrei essa figuraça, pela primeira vez no Rio, na festa de aniversário de Luhli, no dia de gravação do dvd dela - que não saiu, infelizmente.
Ele acompanhou uma tremenda cantora de lá, se não me engano foi a Clarisse Grova, e eu fiquei achando ele um cara com uma energia mansa. Me passava mansidão. Fiquei ali olhando aquele cara e pensando: " Cacete, é o Tavito!
Um tempão depois voltei a encontrar lá em Sampa, no Vila Teodoro. E na maioria dos shows que eu faço por lá, ele vai.
Já sentamos em algumas mesas de boteco, ele com sua latinha de refrigerante e me falou coisas que ficaram na minha memória. Nem imagina isso, mas gravou aqui na cachola.
Acho ele um sábio. Um sábio que tá cagando e andando pra própria sabedoria, não a ostenta, não sai por aí sacudindo ela na cara dos outros. Mansamente sábio. Eu, ogra que sou, me impressiono com isso.
Ele topou dar uma entrevista e eu quase caí no chão de tão feliz.
Nunca fizemos nenhuma canção juntos. Mas se eu consegui que me desse uma entrevista, consigo fazer uma música junto com ele.
Não consegui fazer perguntas cebeludas, escrotinhas, maliciosas. Não foi natural, sabe? Ele instiga em mim uma outra forma de curiosidade. Morro de vontade de sentar com ele e vasculhar seu baú de memória, ouvir as suas histórias e beber de sua sabedoria cotidiana. Me vi assim. Eu e ele em uma mesa de algum bar elegante. Eu com minha taça de vinho tinto. Ele com seu refri. Nós dois fumando sem parar. E eu ouvindo. Mas não foi nada disso. Foi por email mesmo. Mas a minha imaginação continua funcionando.
Com vocês,Tavito.

Olhando, assim rápido, que tipo de gente é Tavito?

Bem, os bons olhos dirão que sou um cara grande, gentil, de cabelos claros e olhos brilhantes. Outros dirão gordo, babaca, de cabelo branco e óculos.

Olhando mais a fundo...sua melhor qualidade e seu pior defeito...

Minha maior qualidade: a paciência infinita. Meu maior defeito: a paciência infinita.


Eu ouvi durante um show, de um músico completamente chapado, que a bebida, as drogas em geral são importantes para abrir o canal da criatividade. Você concorda com isso?

Concordo não. Como grande parte dos músicos de minha geração, já bebi e me droguei mais do que devia; mas minhas melhores canções foram compostas à la careta. Hoje curto o maior barato em me manter completamente ao natural todo o tempo.

Do que mais você tem saudade?

Do sabor inigualável da música antes que eu viesse a entendê-la. Da pureza da ausência do espírito crítico. Do dia em que ouvi pela primeira vez “Chega de saudade” ou “I wanto to hold your hand”.

Hoje qual é a sua relação com Deus?

Ele mora comigo, refestelado entre minhas costelas – e me lembra a cada instante meu verdadeiro tamanho.


Você já fez música com a intenção de comer alguém? Tipo música-xaveco-vem-cá-meu-bem?

Quando a gente começa a vida, tudo o que se faz é com o intuito de comer alguém. Depois, também.


Qual é a música que você fez que mais te dá orgulho? Aquela que a gente ouve e pensa "puta que me pariu, botei pra foder!!"

Essa é uma pergunta difícil. Faço canções que ninguém conhece e que me dão uma sensação de vitória, talvez por trafegar em espaços que considerava impossíveis para minhas capacidades; outras me dão a mesma sensação por caírem no gosto de um maior número de ouvidos; outras por cumprirem com perfeição os objetivos para o qual foram criadas. São facetas de igual valor para um cara como eu, feliz com seu ofício.

Qual é a tua visão hoje sobre a música independente? Você acha que a internet veio para quebrar o esquema que existe aí?

A internet (que veio para ficar, independente dos esperneios do Elton John), trouxe liberdade para todos os ótimos, bons, médios, ruins, péssimos e tenebrosos. Os sons que soam na música independente hoje podem me levar ao êxtase ou ao desconforto profundo. Em cada quarteirão gorgeiam dúzias de cantores(as) e bandas de todas as tendências, num volume (em todos os sentidos) assustador. Tudo isso vai para a internet – e noventa por cento é uma bosta. Graças à banalização internética, que igualou a todos, a música, salvo honrosas exceções, se transmutou em pano de fundo de outros misteres, gozozos ou não, como numa imensa sala de espera de um consultório dentário gigantesco. Ninguém mais “presta atenção” na música que ouve, pela simples razão de que há música demais disponível. Com a dèbacle definitiva do formato CD, esse quadro só tende a se agravar.

Eu estava naquele show seu com o Zé Rodrix e o Sonekka. Vi todo mundo cantando junto Rua Ramalhete. Cantei também com os bracinhos pra cima, abri até voz. Essa canção ainda te emociona ou a emoção do povo é que te contagia?

Essa canção é uma história de minha vida. Ela é verdadeira e única, razão pela qual a moçada realmente se sente tocada com seus sons e palavras. Ela retrata um momento obrigatório de qualquer ser humano que mereça essa denominação, a descoberta do amor e do sexo na adolescência. Ela me emocionará sempre - e a reação unânime das pessoas que a ouvem também.

O que faz uma canção se manter viva por tanto tempo ?

Não tenho esse segredo, senão as faria em série, às grosas, e ficaria rico. Mas acho (e quem acha não sabe, lembre-se) que é 1) por ser verdadeira, como já disse; e 2) por não obedecer a nenhum formato vigente, melódica, harmônica e poéticamente. Essa canção, sem querer, serve a si mesma como poucas.

Quais são seus planos profissionais para o futuro?

Gravar um DVD ao vivo em BH no começo do ano, com meu material novelho (novo e velho) com convidados especialíssimos e surpreendentes e, logo que puder, produzir um CD com o meu antigo projeto “Canções que canto em silêncio”, com intérpretes variados cantando as canções que faço, mas não canto.


Qual é o seu maior fracasso?

Não me lembro de fracassos notáveis, não...

Seu maior orgulho?

Minha filha Julia, uma genteboa de ótima cepa.

A solidão te assusta?

A solidão universal, cósmica, essa assusta qualquer um. Meu tempo de solidão voluntária é mais que necessário, é vital.


Teu maior medo.

Sentir medo.

Que tipo de mulher te atrai?

Só aceito dois tipos de mulher: a brasileira e a estrangeira, rs. Sério, o que me atrai na mulher é a personalidade, os gestos e palavras inconfundíveis, o prazer de existir.

Que tipo de homem te atrai?

Que pergunta é essa? Sou da antiga.

Você tem vontade de dar na cara de alguém? Algum político? Algum músico? Algum parceiro?

Políticos, quase todos; músicos, quase nenhum; aos parceiros, só beijos de gratidão.


Uma palavra que você adora e um palavrão que não sai de sua boca.

São duas, mas eu as uso como se fossem uma só: BOA VONTADE. O palavrão é “pracaralho”, preciso me policiar o tempo todo.

Massagem tailandesa ou massagem sueca?

Não sei nada sobre isso, mas acredito fortemente no amor.

Você acha que conseguiu o sucesso?

No sentido mais popular da palavra, quem faz sucesso é o Roberto ou a Sangalo. Cá com meus botões, sou um cara de sucesso.


Dessa galera que anda pelas beiradas, os ditos alternativos ou independentes...algum te impressiona?

Não sou tão ligado quanto você pensa. Não conheço muitos, mas gosto do Seu Jorge e do Gabriel Moura. Me interesso muito por esse tipo de trajetória e dos resultados criativos que ela provoca nos caras.

Teu maior vexame

O show com a Bete Goulart na sala Funarte, nos idos dos oitenta, quando o diretor me obrigava a dançar, rodopiar e dar beijos ridículos na coitada, boa atriz que é. Foi horrível, tinha diálogos enormes... só de escrever sobre isso sinto calor nas orelhas.

Se você pudesse voltar no tempo, o que mudaria?

Usaria Filtro Solar, hahahahahahaha

Perguntas interativas dos leitores e amigos

Tais Reganelli, cantora e compositora -www.taiseherique.com.br

“Você já foi pisado? Já se sentiu humilhado?”

Todo mundo já foi pisado um dia, e eu também, lógico. Mas o que não me adiciona é pulverizado na memória por forças adquiridas no decorrer do aprendizado... afora que somos todos pisados diuturnamente por nossos políticos-bandidos, nenão? Há que ter saco, força e certezas pra sair ileso.

Nando Freitas, compositor e publicitário - www.nandofreitas.mus.br

“Queria saber quando, onde e por que ele decidiu que a publicidade seria o ganha-pão dele, ao invés da música.”

Passei por uma situação esquerda num estúdio do Rio, complexa demais para ser descrita aqui, mas que me encheu de interrogações sobre a fugacidade das carreiras musicais quando não se é um dos doze detentores do sucesso; esse episódio será um capítulo do livro que ainda vou escrever sobre minhas modestas experiências no meio artístico através de todos esses anos. Calhou de bombar um convite de meu amigo Sérgio Mineiro para substituí-lo num grande estúdio de publicidade em São Paulo, ganhando cinco mil dinheiros-da-época por mês, o que era grana pracarai, do tipo irrecusável. Topei, era 1972 e eu não tinha nada a perder... o resto é capricho dos agentes do destino.

Cláudia Lyra, blogueira, leitora do Coisa Rara e secretária de juiz da vara de infância e juventude - www.loucaporblog.wordpress.com

"Bom... pergunta pra ele se algum dos desejos que ele manifestou em "casa no campo" se realizaram... e se ainda são desejos dele... e diz pra ele que, na minha adolescência, eu tinha essa música como alvo e que, muito por causa disso, casei e saí do Rio pra morar no interior”

Muitas “casas no campo” que há pelaí são frutos legítimos dos anseios expressos nessa belíssima letra do Zé Rodrix, meu mano de vida; de minha parte, tive duas casas, ambas em Búzios, devidamente vendidas, ou por necessidade financeira ou por minha absoluta incapacidade de administrá-las. Sou um cosmopolita inveterado.

Ricardo Brito, produtor, compositor carioca - www.myspace.com/ricardobritocompositor

“Na minha opinião, você é um dos melhores melodistas desse País. Um brasileiríssimo, mineiro, carioca e agora paulistano. Você dedica(ou) muito de seu tempo musical criando jingles. A que você deve isso: necessidade de sobrevivência ou paixão também por esse tipo de música (jingle).
O Rio de Janeiro está com saudade de vc. Tem planos para volta?”

O jingle é um exercício musical de grande valia para qualquer músico. Em meu site falo sobre isso. Tenho um enorme prazer em compor jingles, são desafios à inteligência embarcada num trem com podres por todo canto, mas que corre sobre trilhos de realidade absoluta, feitos dos desejos e anseios do consumidor das tralhas infinitas da modernidade. Isso ensina, existe pesquisa real, a gente aprende e aplica pra todo lado, até na arte, até em nossos sonhos pessoais. Algumas músicas de sucesso que fiz eram jingles recusados. “Começo, meio & fim”, por exemplo, era um jingle da Polyvox. Quanto a voltar pro Rio, por enquanto NEM PENSAR.

(Aí ele se empolga. Como segurar o homem?)

Na sua opinião, qual a principal diferença hoje entre os " mercados" de SP, MG e RJ?

BH não tem mercado para a música. Quem vive lá, tipo Beto Guedes, Lô Borges, Toninho Horta, vai buscar seu sustento fora. Por outro lado, é uma cidade extremamente generosa com os artistas – visitantes. Quanto a Rio & São paulo, reproduzo aqui um escrito que produzi para a M-Música há um tempo:

Rio e São Paulo são megalópoles vítimas das mesmas mazelas, se interdependem, são o bizarro de si mesmas, têm medos e sonhos iguais. Vivi nessas duas cidades, e ambas me abraçaram com força, me acolheram e me sustentaram. Fiz amizades consistentes e generosas lá e cá; ganhei dinheiro, colhi sucesso e respeito, amei e fui amado igualmente nas duas praças; e vi babaquices eleitorais botando gente da pior espécie no poder, escroquias de toda ordem, desmandos, burrices e tragédias iguais. Como músico e fotógrafo, digo que as diferenças mais marcantes entre Rio e São Paulo são a luz e o sotaque. O que me falta no Rio, procuro em Sampa, e vice-versa... pra mim, isso basta.

São Paulo excita; o Rio acalma. O Rio sugere; São Paulo define. São Paulo trabalha; o Rio batalha. São paulo visita; o Rio agita. O Rio treme; São Paulo grita. São Paulo concorre; o Rio discorre. O Rio é pedra; São Paulo é concreto. O Rio é momento; São Paulo é vida. São Paulo é amor; o Rio é paixão. O Rio é rainha; São Paulo é rei. São Paulo é o fuzil; o Rio é a bala. O Rio é tertúlia; São Paulo é encontro. São Paulo, pessoa; o Rio, pessoas...

Anna Marsigli, blogueira, agente de viagens - www.efervessencias.blogspot.com
“Em alguns anos, quando eu tiver a minha casa no campo, que é inspirada na música dele, ele irá me visitar? Kkk .


Visito sim!


Vamos supor que ele tivesse a oportunidade de estampar um outdoor em cada capital de cada país, qual seria a mensagem que ele estamparia?


SIMPLIFIQUEM


Qual a maior besteira que ele já ouviu, em relação a musica ou qualquer outro assunto, e qual a coisa mais inteligente ou bonita que já lhe disseram...

Mais idiota (mantendo o assunto música): “A música brasileira passou a existir com João Gilberto.”

(Essa aqui também ficou louca e metralhou...)

Qual a viagem que ele ainda não fez e gostaria muito de fazer. E qual o show que ele ainda não fez e vai fazer ...

Viagem:Visitar minha filha em Paris no reveillon. Show: Qualquer lugar da Europa, de preferência em Portugal.


Marcelo Giorgetti, músico, dono de estúdio e apreciador de cachaças. www.msgdigital.com.br

"Caro Tavito !!! Sendo você um excelente compositor, qual sua opinião sobre a aceitação da boa musica brasileira pelo próprio brasileiro atualmente? Por que hoje em dia não surge "talentos de verdade" como surgiam de baciada nos anos 70/80?”

A informação hoje é tão brutal e tão desorganizada que a arte vive no limbo das reedições de idéias já idas. Como já disse lá no começo, o tempo de atenção das pessoas diminuiu demais. Não existe saco pra se escutar uma canção inteira, que dirá de um CD inteiro. A novidade assusta, pois que o processo criativo não teve sequência, menosprezado pela indústria depois da abertura à importação das tecnologias, que instalou um tocador de CD em cada casa, mesmo nas mais miseráveis. Os investimentos das majors se voltaram para as classes C, D e E, valorizando os axés de três acordes, as bundas rebolantes, os miados sertanejos à italiana e os pagodes de lencinho. Foi um estrago enorme. O que chama o interesse do público hoje são as posturas, é a personalidade do artista, antes da sua obra. Como tudo está misturado no mesmo tacho, é difícil para o talento se diferenciar do restolho. O Brasil é uma grande fazenda de escravos a serviço dos brilhos globais – uma merda.



Agora me digam: não é uma coisa esse cara???

22 comentários:

Adriana Barreiros disse...

Uma coisa, Nené! Uma coisa! Ele é um docinho de côco, mesmo...
Bjks

Claudia Lyra disse...

[mode tiete enlouquecida on] Ééééééé!!! Ai, Deus, ti lindo!!! [mode tiete enlouquecida off]

Tatiana, você também é rara. Quando é que uma pergunta minha chegaria ao Tavito?!?!?!? Só você mesma, guria!!!!

Leo Felix disse...

Parabéns pela entrevista que traz essa figura simples e inquieta que tanto nos cativa.
Beijos, Leo Felix.

Anônimo disse...

pois é, minha amiga... pois é...
tô pensativa.

Anônimo disse...

Muito bom saber mais do Tavito!!! Gostei das perguntas, muito bem colocadas.
Coisa louca essa entrevista, foi quase uma conversa, rs.
E assim que eu me mudar pra minha casa no campo o convite tá de pé, pro Tavito e pros amigos daqui.
Parabéns pela entrevista, Tat! E Tavito, nos avise de seu show em Portugal, hein!
Beijos!!
Anna - http://www.efervessencia.blogspot.com

Anônimo disse...

O Tavito não é um cara que fala pelos cotovelos , ele fala pouco, só coisa boa, ri muito. Um abençoado.
Generoso até a última gota de sangue.
Manja tudo de harmonia. Cultua o simples e mede muito bem a verdade do que é complexo, se ficou complicado aviso que estou falando de música.
Como ela mesma disse: um sábio sereno de coca zero numa mão e um cigarro de filtro furado na outra.

TAti, fazia tempo que não vinha aqui. Sai lendo tudo até la atrás, no aniversário da partido do seu pai. Lembrei do meu irmão, chorei um pouquinho e fui embora. beijo

Tatiana disse...

Adriana,
Ele é um fofo!!!

Tatiana disse...

Cláudia,
Eu achei uma delícia isso de dividir curiosidades...e fazer pontes..adoro uma ponte!

Tatiana disse...

Léo
Agradeço sua visita..acho que nunca te vi aqui, né?
Seja bem vindo...
Veio pelas mãos de Tavito. Veio muito bem vindo!

Tatiana disse...

Anna,
Vende a passagem para ele!!
A de Portugal..faz um super desconto!
hahahahaha

Tatiana disse...

Tais

Pense mesmo...pense, minha querida

GILVANDRO FILHO disse...

Tati!!
Como sempre, as tuas entrevistas são do cão!!! Bateu uma saudade danada. Do Tavitão e de tu. E os dois são meus parceiros... inacreditável!! Conto por aí e ninguém acredita... Do caráleo!!!

Beijos saudosos,
Gilvandro Filho - Gil

Tatiana disse...

Sonekka,
Me deu um apertinho no peito lendo que você se emocionou...
Ai, meu querido
a gente acumula tantas dores, né?
Mas só sofre quem tá vivo, já dizia o véio chinês...

Tatiana disse...

Ô, Gil
Ouvir isso de você, poxa, de você é bom demais...
Né, parceirinho...
Vou cantra nossa canção dia 15 lá no Villaggio durante o show que farei com a Luhli.
Será a primeira vez mesmo que eu e Ugo mostraremos, formalmente, a parceria nossa.
Tô toda feliz!

Anônimo disse...

Adoooooooro esse cara! Mas... quem não adora?! :)
Adorei a entrevista! Parabéns, menina!!!
E como sempre, Tavito ainda por cima dá Ibope! Olha a quantidade de gente que ele arrastou pra cá! Impressionante!
Beijo, nêga!

Tatiana disse...

É Tavito, Danny, é Tavito, né?

Anônimo disse...

Tavito faz uma falta enorme na vida da gente...ele preenche os espaços silenciosamente...com calma e com um olhar doce e sincero, mas arguto....amigo...querido...familia toda vida....gente boda pracaralho..como ele mesmo falta tanto...
O RJ perdeu muito com a ida dele pra SP..mas a gente fica feliz vendo que ele está bem e que os paulistanos tb ficaram melhor ainda com ele por lá.

Monika disse...

Tenho uma admiração pelo Tav enorme, pô nem acho a palavra adequada. Ah... Amo tudo nele,suas canções mágicas, seu jeito de ser, o jeito que ri, o carinho sempre, generosidade, inteligência (ele é meu guru cultural)e olha como dizem: ESSA ENTREVISTA **EU**QUERIA TER FEITO!!! Valeu tavito, Valeu tatiana

Tatiana disse...

Tânia,
Ele está super bem amado por estas bandas. Eu vejo isso por onde passo e ele está.

Tatiana disse...

Mônika,
Obrigada pela foto nova.
Você é demais. Sabe das coisas!
hahahahah

Anônimo disse...

Parabéns. Adorei. Linda.

Fábio Lau disse...

A condução da entreguista por você foi muni to enriquecedora. E concord: o Cara é Demi's. Goes to mutton de Cara a cara. Fábio Lau