quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Entrevista com Luhli

Eu conheci Luhli quando ela era Luli, sem esse H estranho. Ouvi um vinil que pirou a minha cabeça. Eu, menina ainda, em Salvador, mergulhei de ouvidos entregues naquelas harmonias, naquelas vozes e simplesmente pirei. Passava horas sofrendo pra cacete para tirar aquelas músicas e saí caçando mais coisas delas por onde eu passava.
Morando em Campinas encontrei Carô, minha primeira parceira, e juntas resolvemos que traríamos Luli e Lucina para cá e assim fizemos. Fanzoca mesmo.
Quando gravei meu primeiro cd foi Luli que eu convidei para me ajudar, ofereci a direção musical do cd e aí, naquele momento especial, nascia uma imensa amizade.
É minha irmã de alma, a Bruxa Mor que eu bato a cabeça e peço a benção.
Tem uma história musical importantíssima dentro do cenário de música brasileira. Tem canções gravadas por gente grande da MPB, tem hits que até hoje tocam e todo mundo sabe cantar ( o Vira, Bandoleiro, Fala),mas ela tem composições outras que não deixam nada a dever a nenhum outro grande compositor. Uma puta cantora, puta compositora, violeira das boas e minha amiga de sentar na cama e chorar as pitangas. Amiga de, em arroubos de felicidade, pisar nas próprias calcinhas!
O site oficial tem aquelas informações todas e aqui, do ladinho, lá onde eu guardo as canções que eu quero ouvir todo dia , tem a Luhli cantando coisas que eu gosto. Mas tem muito mais e aqui não caberia tudo.
Essa entrevista aconteceu aqui em casa, com cachorros e gatos, crianças entrando e saindo da sala, café coado na hora, eu na sala ensaiando enquanto ela respondia às minhas perguntas. Nossos encontros são sempre recheados de muita música, loucuras abestalhadas, gargalhadas, humor feminino cáustico e bruxice de todas as linhagens. Não foi diferente dessa vez.
Com vocês, minha amiga Luhli.


Quem é Luhli hoje?
Sou uma mulher com a alma sem idade, fora do fogo da paixão, me aquecendo na brasa da clareza que só a maturidade traz.

Você acha que seu processo criativo mudou no decorrer de sua vida? Como era quando você se reconhecia como Luhli, a mulher, depois Luhli, a mãe, Luhli, a viúva, Luhli a avó. Sentiu alguma alteração realmente profunda no seu processo criativo?
A música é e sempre foi o meu oásis. Desde o tempo que eu era a criança doentinha com o violão como companheiro, passando pela adolescência com a descoberta da bossa nova e das dissonâncias, na maternidade musicando aquelas emoções todas, até agora, que sou uma vovó matrona, a cumplicidade criativa com os comigos de mim é sempre a mesma. O que mudou foi o aprimoramento da facilidade que vem com a prática, o alargamento dos horizontes musicais pelo enriquecimento da vivencia. O prêmio da maturidade.

Você é uma ruiva legítima, daquela de pentelho vermelho ou passa henna nas partes pudentas?
Henna? Sou uma brasa, mora.! Ruiva, meu bem, completamente ruiva, dos cílios aos pentelhos....

( Ó, gente, isso é verdade. Um dia eu estava endemoniada e perturbando a Luhli. Dizia:
-Ruiva nada, tu é tingida, tu é garota Loreal
Ela em um movimento súbito, levanta as saias, abaixa as calcinhas e diz:
-Tó aqui, sua chata e não me encha mais o saco.!!
Levei um susto da porra e nunca mais duvidei de sua ruivice.)


Você, como boa geminiana, tem várias facetas. Além da música, o que você anda aprontando por aí?
Ah, sou mesmo especializada em generalidades. No momento, além de continuar a fazer meus Tambores de Luz, dar oficinas, compor com diversos parceiros, divulgar meu novo cd solo e fazer shows, estou envolvida com três projetos de livros. Um de poesia, Convers@rimada, em parceria com Felipe Cerquize. Outro é um livro infantil, fazendo as ilustrações para o texto de Ângela Lemos, baseado na letra da minha musica O VIRA. O terceiro é também um livro infantil,sobre tema africano, onde vai ter um cd anexo . Fiz as letras das musicas sobre as kalimbas do Décio Gioielli.e vamos gravar juntos o disquinho.

Mulher tocando violão, cantando e compondo era coisa rara no passado. Você sentiu na pele algum tipo de preconceito?
Senti.Talvez hoje em dia isso esteja mais diluído, mas rola um preconceito muito machista, na MPB, homem considerando mulher como enfeite de palco, que serve pra cantar e olhe lá. Comigo então que tocava tambor com Lucina, era pior. Pois existe uma tradição que vem da cultura negra, que mulher não pode tocar tambor, porque dentro das religiões africanas isso é tabu, é proibidíssimo. Só mais recentemente começaram a aparecer mulheres tocando tambores na nossa MPB. Nisso, como em outras coisas, fomos pioneiras.

Olhando seu caminho profissional, você acha que chegou onde queria chegar?
Estaria mentindo se dissesse que sim.

O que te falta fazer ainda?
Ai, taaaanta coisa! Será que eu chego? Só de músicas inéditas são pra lá de 500. Livros escritos guardados na gaveta, a pesquisa dos pontos de umbanda, centenas de poemas a publicar, as fotos do Luiz Fernando ( o marido) para mostrar ao mundo, minhas pinturas, a cerâmica, enfim, todos os frutos de uma vida criando sem parar, tudo isso pra transformar em produto,veicular. Ufa!

Um dia você me disse que quando se vive a três sempre tem um que sobra. Você toparia hoje uma história dessas outra vez?
Viver um amor a três não foi uma coisa que procurei, aconteceu e me envolveu. É que nem entrar num túnel, a gente só pode ir em frente até sair do outro lado, pra constatar lá fora o que rolou no caminho. Acho muito difícil nessa altura da vida me aparecer outro túnel desses. Guento não!

( Meu momento Contigo!: Luhli viveu um casamento a três com Lucina e Luiz Fernando. Dessa união nasceram duas meninas – Júlia e Flor ( nascidas de Luhli ) e Pedro e Antônio ( de Lucina). Além de muita arte, lirismo e entrega. Sempre achei tão liricamente moderno isso. Mas aí eu imagino duas mulheres tendo TPM, dois pacotes de modess, cem rolos de papel higiênico, duas sogras e acabo não achando assim tão poético)

Nesta altura de sua vida, para onde foi aquele fogo ruivo? Subiu para onde?
Ah, depois que eu provei pra mim mesma que eu era a mulher mais tesuda do mundo, sosseguei o facho!(gargalhadas)Acho que ficar velha é isso: as prioridades mudam. Tenho a impressão que aquele tesão todo tá agora focalizado na criatividade. Depois de uma infância super presa por causa da doença quando aflorou a sexualidade, na adolescência, não teve preconceito que me segurasse. O sexo era como sair pra passear com um cachorro grande, que arrasta a gente pela rua... Impetuoso, até machucando, mas inevitável. Agora que essa agonia tá quieta, tem vez que sinto saudades de mim, mas na verdade sinto um alivio meio dolorido, de viver sem a urgências da sexualidade. Dizem que é a menopausa, os hormônios, sei lá. Mas o que mudou de vez minha relação com essa energia foi uma sessão de terapia kármica que onde minha kundalini foi trocada ,de vermelho passou a ser violeta. Desde então, meu buraco é mais em cima. Mas isso também já é outra estória..

Querida, é a pergunta padrão deste blog. Você daria para o Chico Buarque?
Eu não daria. Eu comeria! E, encarando fundo aqueles zóinhos verdes, diria: -Querido, você é eu!
Nascemos no mesmo dia, sabia?

Tu tá mais pra bruxa ou mais pra fada?
Nunca fui fada. Meu caldeirão continua aceso, mas tento hoje em dia ser gente, achar o humano em mim. E isso inclui o universo da fé.

O que te dá mais saudade da época da dupla Luli e Lucina?
Das bobeiras. As boas risadas.

( Uma observação: A dupla Luli e Lucina está separada, mas a obra continua aí, linda e loira, depois de quase 25 anos de vida conjunta. Agora Lucina segue em carreira solo e Luli também, abocanhando outros parceiros e fazendo coisas que a dupla não conseguia absorver )
O que você ganhou com o final dessa parceria?
Ganhei duas coisas. Paz pra ser eu mesma e tempo pra usufruir disso.

Me diga por que diabos negão gosta tanto de ruiva?!
Isso não sei, mas posso dizer porque ruiva gosta tanto de negão. Porque branco goza culpado, chorando, louco pra acabar e ir embora. E negão goza rindo, chamando a gente de princesa, se sentindo premiado..ai!!!

( aí eu me pergunto: onde eu estava com a cabeça quando morei em Salvador e nunca, nunquinha, vi a coisa preta? Vou correndo pintar minha madeixas de vermelho-caipora)

Os anos sessenta e setenta passaram e você viveu aquela época de verdade: a contra-cultura, o sexo livre, as drogas, o viver alternativo. O que era realmente bom e o que era merda arrumadinha como adubo?
Foi bom despir preconceitos, reinventar uma forma de viver mais natural, se voltar pra terra, plantar e comer, redescobrir os alimentos criar os filhos sem medo, viajar no sensível, descobrir a fraternidade, viver o dia a dia da tribo.
Ruim foi ver gente morrer de overdose. Ruim sentir na pele o preconceito dos caretas. Ruim eram os bichos grilos, que se aproveitavam daquela onda, deixavam crescer o cabelo pra comer mulher de graça. Ruim eram os que confundiam ser hippie com ser sujo, não tomar banho, virar vagabundo.
Ruim era a animalização, no sentido de que ser inteligente era ser careta. Bastava dizer uma frase com mais de10 palavras pra ser taxado de careta. Eu,que sempre fui analítica, com uma mente questionadora, só conseguia me expandir intelectualmente quando colocava tarot. Acho que isso tem a ver com a viagem da maconha. Usada em excesso, ela deixa as pessoas imbecilizadas e sem objetivo. Como tudo, em excesso é ruim. Até as melhores coisas.
Conheci uma mulher na época que passou um ano inteiro dizendo só duas coisas: “ É isso aí” e “Podes crer.”
Ela ria, interagia, fazia yoga e dizia essas duas frases....rsrsrs...
Depois que a fase hippie radical passou, que pude recomeçar a ser discursiva, dei um tempo no tarot. Eu já não conseguia mais ser eu,tinha que ser a cigana tarozeira o tempo todo....mas isso já é outra estória.

Chegou a pegar chato, gonorréia, aquelas coisas todas? Se usava camisinha naquela época?
Nem chato nem gonorréia. Isso é coisa de promiscuidade.Viver amor livre não é ser promíscuo. Ser livre também é poder dizer não. Camisinha não se usava, não havia AIDS ainda. Bons tempos aqueles, que ficava todo mundo nu tomando banho de cachoeira numa boa e não virava suruba..

Uma comida que você faria sabendo que arrasa.
Eu arraso quando faço meu arroz rezado ou uma farofa cuspida. ( risos)

Uma loucura dos sentidos que você viveu.
Orgasmos múltiplos.

Virge que abundância!
Múltiplos de dois ou múltiplos de três?
De todo tipo, mas mais variadas situações.

Caráio. Tem a tabuada toda!
Já fez surubonas ou ficou só nas surubinhas?
Sou discreta. Só surubinhas!

( Conversando com um amigo músico, chegamos a conclusão que mais de quatro é suruba. Três é surubinha. Menos de três é óbvio. Um só..aí é punheta mesmo)

Dos sete Pecados Capitais, qual é o teu? Sempre foi esse ou os pecados foram mudando com o passar da vida?
( Para aqueles que sempre esquecem um: Ira, Gula, Avareza, Orgulho, Preguiça, Luxúria ou Inveja)

Inveja.Vem de quando eu era criança dodói sem poder andar e ficava com inveja das crianças que corriam e pulavam, jogavam bola. Coisa muito funda e dolorida. Vivo atenta pra arrancar ela do meu sentimento, que nem erva daninha. Se manifesta nos assuntos de realização artistica , aí é de doer...

Como é saber que já deixou muito homem de pau duro, muita mulher doida e perceber que o tempo passa, a bunda cai, os peitos murcham. Isso é difícil?
Envelhecer é um aprendizado que nem foi adolescer, parir, cada idade tem sua barra e seu prêmio. Eu sinto dificuldade com o excesso de peso resultante de toda a cortisona que tive que tomar por causa da asma. Esse é meu desafio, no momento. Quanto às rugas, cada uma delas é uma linha no mapa da minha identidade, tenho ternura por elas.
E meus peitinhos, que foram até bem pouco tempo tão gloriosos, finalmente despencaram, nada mais natural. Difícil é descobrir o preconceito que existe contra os velhos.
Não sei como as pessoas que envelhecem sem espiritualidade se viram. Deve ser mesmo muito difícil. Mas pra mim, sustentada pela fé e jorrando criatividade, o aspecto físico não é o que influencia minha auto estima.. Sou uma coroa feliz. Meu tesão não tem idade. Estou viva.

Um dia eu ouvi de um amigo não dá pra sair por ai fazendo música com qualquer um, uma pessoa que acabou de chegar. Vá lá que o parceiro se mostra um filho da puta, um reacionário escroto e a gente tem lá uma música, um filho com o tal cretino. Já aconteceu isso com você? Ter se arrependido de fazer música com alguém?
Já me arrependi de ter transado com certos alguéns. Mas nunca de fazer musica junto. Na hora que a gente faz musica é o melhor de nós que atua. E mesmo que o outro seja um filho da puta, tem um lado bom. A arte é isso. A maior purificação que há. No momento faço parcerias virtuais com gente que nunca vi.E estou achando isso o maior barato!

Qual foi o momento de maior realização profissional que você teve?
Como compositora, foi constatar o poder de penetração de um sucesso, lá na margem do Rio Amazonas, vendo um caboclinho pescando piranha e cantando O VIRA. Como cantora, houve vários, cantando com Lucina. Em Manaus, no Teatro Amazonas superlotado, cantando no escuro por falta de luz. Na Suíça alemã, dando sete bis pra um povo delirante em uma instituição de recuperação de drogados.. Em cima de um caminhão sob a lua cheia em São Lourenço, com o povo todo em roda dançando ciranda e cantando nossa Primeira Estrela. Acho que o maior mesmo foi eu sozinha, na ilha do Cabeço na foz do Rio São Francisco, onde não havia luz elétrica nem outros milagres malignos da civilização, cantando pros caboclos pescadores no areal, com todos eles cantando junto como se conhecessem as musicas. É uma enfiada de lembranças, uma vida de cantoria pelo mundo. Mas a maior realização será sempre o próximo show.

E o maior mico que você pagou na sua vida?
Mico? Deixa ver.Acho que foi minha saia cair no meio de um show.

( Eu já caí de baquinho, já despenquei de palco, já tive saia presa no brinco, toquei bêbada, com maconha da lata na cabeça, mas perder as saias, essa é do cacete!! Dava o dedinho da mão direita para ver a cena! )

Você ganha dinheiro com música?
Sobrevivo. De vez em quando, pinta uma bolada que salva a vida.

Como é viver como Cigarra em mundo de Formiga?
A cigarra fica doze anos enterrada como larva antes de voar. A preparação do show consome 90 por cento da energia. O momento do show é o vôo, efêmero, brilhante, mágico. Mal acaba, recomeça a ralação .É desmontar , carregar e começar tudo de novo.

A solidão te dói onde?
Na alegria

Eu já te vi sentada em uma poltrona, a cabeça em uma touca cheia de cristais, rezando feito louca. Lembra? Continua com aquela disciplina espiritual?

( Eu tenho que contar isso! Estava eu dormindo na casa de Luhli e acordo bem cedinho. Abro um olho lentamente e vejo uma figura sentada em uma imensa poltrona, uma touca cheia de cristaizinhos pendurados, um óculos, que aumenta os olhos, equilibrado na ponta do nariz, lendo um papel, muito concentrada. Uma figura deveras exótica!Não pude resistir e antes mesmo de abrir o outro olho falei: Que olhos grandes você tem, Vovozinha!!! – Óbvio que esculhambei a reza)

A touca de rezar nunca mais consegui usar depois das tuas risadas ( risos )! Me lembro da tua gozação e começo a rir também.
Mas continuo com uma prática espiritual constante e ativa, sim. É um caminho bom de se trilhar.

( Foi com Luhli que aprendi a ter disciplina espiritual. Depois esqueci, mas isso é um detalhe. )

Como a tua espiritualidade se manifesta na música?
Se manifesta o tempo todo em tudo. Nunca estou sozinha.
Na musica isso me dá paz na busca da beleza. E o poder de emocionar as pessoas quando canto.

Compositor é um tipo de médium? Você acredita nisso?
Sim.

Quais são seus parceiros mais significativos hoje?
Com Lucina não componho hoje em dia, mas tenho uma obra importante.Também é assim com Betti Albano. Atualmente, os parceiros principais são Alexandre Lemos, Luiz Alfredo Millecco, Joésia e João Gomes, com quem tenho uma obra extensa. Há outros com algumas parcerias, como Tavito, Guilherme Rondon, Zé Rodrix, Gilvandro, Zé Edu, Sonekka, Vlado Lima, Etel, Isso Fischer, Denílson, Sergio Veleiro, Marcelo Rocha, Danilo Lemos, Álvaro Cueva, Elder, Léo Nogueira, Apá Silvino,Tânia Bicalho, Luizinho Lopes e você. E quem mais chegar.

Tem medo de que?
De não dar tempo.

Tem fome de que?
De reconhecimento

O que você quer para teu futuro?
Um pedaço de terra na montanha com uma aguinha boa, ser matuto-on-line conectada com o mundo, ter muitas músicas cantadas por cantores da nossa MPB, conseguir lançar minha obra em discos e livros e projetos culturais, ver os netos crescerem felizes, e ter saúde pra usufruir disso.

Que música tua você gostaria que ficasse na sua lápide, escrita na pedra, como mensagem final?
Uma frase da última música que eu fizer.

Fechamos as cortinas.
Mas só por agora.

27 comentários:

Unknown disse...

Maravilha de entrevista. Parabéns às duas!
Bjs

Anônimo disse...

Ótima entrevista, Tatiama.

Fico realmente muito feliz de fazer parte dos seus planos, Luhli. Abração e parabéns pela sua vida.

Cerquize

Anônimo disse...

Parabéns Tatiana tu és um espetáculo entrevistando. A Luhli belezura respondendo. Estou arquivando essas entrevistas.
Luhli que bom que tu existes.
Teba beijo-açu para as duas
Maria Helena

VINIL disse...

Maravilhosa entrevista, Tatiana! Parabéns!!!!!!!!!! Adorei ler as palavras da Luhli e morri de rir com os comentários das duas! Show de bolaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!

Saudações,
Vinícius Rangel

Tatiana disse...

A Luli é uma delícia de pessoa.

Nana disse...

´Delícia´ é a palavrinha que eu uso quando todas as outras que eu conheço não me prestam pra dizer o que sinto.
Vocês são duas delícias!
Beijins, dois também,
Nana.

Drica disse...

...adorei a entrevista! além de engraçada, muito sincera!!!
Sou fã da Luhli desde pequena e a considero minha querida madrinha na música! Ela me ensinou muita coisa da vida e na música! Agradeço pelas broncas e pelo carinho!!!
Te amo ruiva!!! obrigada por tudo!
Você é um sucesso!!!
beijão

Anônimo disse...

Tatiana,

Belíssima entrevista! Parabéns pelo estilo e pela imaginação das perguntas. Você passeou por temas interessantes, curiosos e delicados com muita sensibilidade e humor.
Beijos,

Elder

Anônimo disse...

Luhliiiiiiiiii quanta coisa eu não sabia, amo-te!!!

Tatiana, tué demais!

Pi Morais

Vivien Morgato : disse...

A-d-o-r-e-i. bj pras duas.

Anônimo disse...

BEla passagem. Essa entrevista são foda.
tem respostas que pegam a gente na veia

Anônimo disse...

Nào poosso fugir de um comentário,
se eu fosse mulher e um negào me comesse pra depois me chamar de "princesa" eu socava ele.
:)))
tem muito branquinho que goza se culpa antes, durante e depois, não te chama de princesa e ainda conversa com você, inclusive sobre problemas da sua màe :)))))

Anônimo disse...

nossa que pessoa mais...mais...mais pessoa.
adorei, continuo com saudades.
beijos

Tatiana disse...

Sonekka,
Eu entendi a colcação de luhli sobre os negões. Aquela alegria, aquela falta de pudor judaico-cristão.
Uma coisa assim meio Olodun diante da orquestra Sinfônica, sabe?
Eu acho que é por aí.

Marisa Porto disse...

Espetáculo de entrevista!
E quero dizer que acho esse "h" muito bem colocado ali no meinho do nome dela.
:)))))

Anônimo disse...

Aproveitei a pegada e li as duas - Luhli e Sonekka - e digo o seguinte: DOCARÁLEOOOO.
Beijos generelizados
Tavito

Anônimo disse...

Oi, Tatiana!
Oi, Luhli!

Grande entrevista!
Adorei ler. Presente gostoso num dia corrido.
Obrigada por um dos momentos mais garadáveis da minha semana.


Paz e bem.

Beijos,

Carla Cintia
www.carlacintia.mynuskin.com
http://carlacintia.multiply.com
www.ricp50.oi.com.br

Anônimo disse...

Pessoal,
Fazer essa entrevista com a Tatiana foi uma delícia.
Ela é uma parceira querida, amiga do peito.
Nossos encontros são sempre celebrados com música e alegria.
Tatiana tem um senso de humor irreverentemas inteligente, travesso
e desbocado mas que não agride, porque não desrespeita os outros.
Foi ótimo responder perguntas que ninguém faz e que são as coisas
sobre as quais vale a pena falar.
Qe venham mais entrevistas inteligentes!
E Deus nos livre dos clichês!
abraços
LUHLI

Tatiana disse...

Minha Ruiva querida
Você é do caralho!!

Anônimo disse...

Outra excelente entrevista da Tatiana, muito bacana a abordagem dos temas. O que eu acho curioso é que ela conhece os entrevistados mas faz perguntas absolutamente originais e comprometedoras (hahahahaha). Gostei da sinceridade das respostas, da coragem de falar sobre a Inveja e da serenidade ao falar do trabalho já realizado no passado, presente e de tudo o que ainda há de acontecer nesse futuro bem próximo. Se Deus quiser, e ele quer!

Beijos pra duas!

Veleiro

Renan Sanves disse...

Maravilha!
Estou em estado de êxtase......
Obrigado, Tatina.
Obrigado, Luhli.

tomazmusso disse...

eu sou apaixonado pela musica da Luhli, sao muito boas!!! blog lindo!

Marcos disse...

Que maravilha, Luhli e Tatiana. Poderiam cantar mais em Campinas. Bjs. Marcos

Unknown disse...

Essa entrevista foi peso...coisa rara e de uma franqueza assustadora. Já li umas "trocentas" vezes e não consigo ir prá cama...dormir. Parabéns. Abç. Paulo.

Tatiana disse...

Muitome orgulho de ser amiga, parceira, irmã e entrevistadora desta mulher.

Joésia e o Forró da Rabeca disse...

Tati, é maravilhosa esta entrevista com a Ruiva!Dobrando de rir.Muito me alegrei de ver a Luhli falar daquele mágico momento,onde cantamos nós duas e com aquele coro de vozes,na luz da lua cheia,
coqueiros, ventos...na foz do S, Francisco, nos dias em que compusemos "Piaçaba".Adorei!!!Beijos,
Joesia Ramos

Léo Nogueira disse...

Tatiana,veja como o tempo não existe quando se faz algo que merece aplausos. Eu, que sempre fui antiblog, por pura falta de tempo, tornei-me blogueiro viciado, e vim parar aqui no seu blog, anos depois, pra me deslumbrar. Agora vou ter que vir mais por aqui. Parabéns!

Ah, acabei colando sua entrevista num P.S. do texto que escrevi sobre a Luhli: http://oxdopoema.blogspot.com/2010/10/ninguem-me-conhece-22-o-charme.html

Beijos do
Léo.