domingo, 30 de novembro de 2008

Ó meu pai, te agradeço do fundo do coração por ser assim meio mulher macho sim sinhô!
Pode assustar os desavisados, pode confundir alguns mas é isso que me dá brio.
Afe, como eu gosto de ser assim.
Se tá doendo, eu até choro, mas pelo tempo mínimo necessário.
Se caio, levanto.
Se me perco, me acho. Me acho do caralho mesmo.
Se é pra ficar de cara com a solidão, jogamos, eu e ela, uma partida de buraco sem valer carreirinha. E jogo pra ganhar!
Se é pra enfrentar o demônio, berro pelos anjos e vamos de turminha.
Se é pra berrar eu berro até ficar rouca.
Se é pra amar, eu amo.
Se é pra esquecer, eu mato.
Se tem que recomeçar, então vambora porque a vida urge pra viver.
Se é pra descansar, deito e rolo.
Obrigada, meu paizinho do ceú!
Isso é uma maravilha!

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