quinta-feira, 5 de junho de 2008

Uma trouxinha, uma coisa rosada e cabeluda que chegava em meus braços depois do inusitado.
Quando eu vi aquele nariz eu disse "é meu mesmo!"
Completamente doidinho, desde pequeno. Demorou para falar, mas se comunicava muito bem. Demorou para andar sobre as duas pernas, mas ia para onde queria.
Subiu em telhados, prendeu a cabeça no volante do carro, foi atacado por formigas, quebrou ossos e mais ossos, comeu muita ração de cachorro junto com o Mancha, gargalhava por qualquer razão e dava os mais gostosos abraços matinais.
Hoje começa seu caminho de rapazinho e eu fico olhando as voltas que o destino dá.
Sempre será o " meu bebê", como é seu irmão, já com dezenove anos. Sempre será a melhor composição que eu fiz em toda a minha vida.
Sempre será a razão para eu sorrir e viver.
Não existe solidão. Somente uma imensa falta e uma saudade espinhosa. Mas mais que isso tudo existe o amor e com amor tudo é sempre abençoado e perfeito.
Beijo seus cabelos, te aperto as costelas e sussurro em teus ouvidos "eu te amo"...
Sinto meu rosto molhado. Não sei se são lágrimas ou seu beijo de resposta.
Não importa... o que importa é o amor. Sempre ele, o amor!

Um comentário:

Anônimo disse...

Mulher de sorte, perfect ^^