A vida vem e me dá um limão que mancha a pele, que arde os olhos e azeda a língua. Podia pegar esse limão e mandar pra casa do cacete. Podia, certamente.
Mas olhando no fundo do meu armário da alma vejo um restinho de açúcar mascavo, um golinho de água e misturando tudo surge uma limonada.
É isso. Limonada.
Posso ainda, se for mais metida a besta, fazer um mousse de limão. Chiquérrimo e docinho. Posso também.
Tô aqui olhando a porra do limão e vendo o que faço com ele.
Dá vontade de meter no cu da vida, mas a vida é como as divas, não tem cu. E não adiantaria de nada mesmo. A vida vomita de volta o que a gente recusa dela.
Tá certo.
Tô olhando o tal limão.
Limão filho de uma puta, viu...
7 comentários:
Eu entendo, querida. Como entendo ...
eu sei...você eu sei que entende
Ah, mulé... tu vai pegar esse limão e espremer no olho da vida. E quem vai sair ardida dessa é ela. Você e os seus vão continuar lindos e vencedores.
Ps - que vidinha marromeno que tu levou nessa viagem, hein?!?!? E ainda ganhou colinho do Daniel Chaudou? AAAAaaahhhhhhhh!!!!!!! Me mata de inveja, perua!
Lindo... Nunca tinha pensado numa caipirinha feita desse jeito. Doce e amarga. Das nossas mãos, transmutadas em diabos ou fadas. Transmutemo-nos, pois. E façamos limonadas! Em litros e lotes. Beijos.
Ronaldo Faria
Que limonada nada, que eu sei que você não é disso! Junta cachaça e faz uma caipirinha!
=)
Beijos, se cuida!
cláudia,
é isso aí!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
danny,
você não me entregue assim! hahahhaah
limonada faz bem também!
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