segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Eu tive uma mulher muito importante perto de mim. Durante muito tempo eu disse que ela era a mulher de minha vida, que não viveria sem ela, que ela era a luz da minha existência, a Emengarda Negona do meu dia a dia. Ela, minha amada e saudosa faxineira.
Eu quero minha faxineira de volta!
Por que não é fácil não ensaiar espetáculo, sair para tocar praticamente todos os dias da semana, arrumar casa, lavar roupa, passar roupa ( to reclamando por ser sem vergonha, praticamente não passo roupa), cuidar de filho, resolver pepinos relativos a shows, a documentos, fazer a agenda, fazer mercado, limpar bosta de cachorro, ver se o filho estudou para a prova e ainda arranjar um tempo para o " meu" lazer, porque eu também sou filha de deus e mereço um cafuné com cerveja. Mas o " cafuné-com-cerveja" também deixa sapato pela casa, camisa espalhada que a bonita aqui, uma gueixa de tão atenciosa, arruma também. E arruma por quê?
O que vale um peido pra quem tá cagado?
É não é fácil. Mas eu faço feliz. Reclamo. Mas to feliz.
Sabe por quê?
Porque eu to vivendo!
MAs continuo com saudade dela.
Ai que negona porreta.

3 comentários:

Claudia Lyra disse...

Cara... nem fala desse negócio de faxineira... deprimi...

Tatiana disse...

Eu acho que ela era o grande amor de minha vida.

Anônimo disse...

hahaha
e eu que convivi uns 11 anos com um ser fantástico, que de quebra, era uma mãezona porreta também. foi boa demais pra mim, e me abriu os olhos umas par de vezes, nossa. a dona maria, ah ela deixava a casa brilhando e ainda cozinhava tudo que a gente gostava.
era bom conviver com ela, aliás, foi vendo ela trabalhar que eu aprendi o serviço de casa. faço q nem to com dor no bracinho e faxino feliz que nem ela fazia. rsrsrs
saudade da dona maria

ps: ela foi embora q tinha três filhos pequenos na epoca, e não aguentava mais a tonelada de serviço que tinha aqui. foi melhor para ela e pros meninos mesmo.