domingo, 25 de fevereiro de 2007

Eu não tenho lá muito controle sobre a minha força. Tô muito melhor, mas ainda me perco com ela.
Claro que ter mais força que a maioria é até bom. Por exemplo: uma noite chegamos super hiper mega tarde aqui em casa depois de uma apresentação. Carro cheio de equipamento, instrumento, cansaço de pós trabalho, essas coisas.
Fui abrir a porta e a chave emperrou. Forcei, com meu jeitinho de ser e quebrei a chave dentro da fechadura. Caceta, é agora?
Eu olho pro Parceiro, imenso e forte e digo:
-Chuta a porta, meu bem. Não dá pra ficar do lado de fora.
O moço assustadíssimo:
- Mas Tatiana, vai acordar a vizinhança, vai baixar polícia aqui.
-Vai nada! Mete o pé com força que abre.
Ele foi lá e deu dois chutes.
A porta nem gemeu.
-É. Essa porta não vai cooperar. Vamos na outra.
Mais dois chutes e nada da porta se mexer.
-Puta merda, sou eu que vou ter que fazer isso, é?
E lá vou eu. Tiro os saltos altos, prendo a saia longa na cintura, dou uma recuada estratégica, lembro dos meus anos de karatê, concentro e bum.
Um chute forte, a porta se escancara, o batente em pedacinhos, o Parceiro boquiaberto, aquela cara de merda!
Mas agora podíamos entrar, certo?
Resolvido, né?


Ou seja, eu tenho que saber medir a força que eu uso senão posso fazer um estrago bom.
E isso se estende em vários aspectos da minha vida.
Tenho que saber ter cuidado com a força que emprego porque depois que eu me inspiro não dá para controlar mais.
E isso vale para outras questões também.
Saber controlar é uma das primeiras lições que temos que aprender.
Eu aprendi essa lição.
O que eu não aprendi foi como não ficar indignada pelos meus amigos, como não sentir uma necessidade de defender quem eu amo, como não socorrer quem precisa de mim. E se em uma hora dessas eu for usar minha força, seja física, espiritual, mental, psicológica, não sei se mantenho tudo assim sob controle. Porque a indignação, o sentido de proteção e a força natural podem ser ingredientes muito poderosos em um momento de necessidade.
Eu sou uma boa guerreira. E não tenho medo da batalha.
Por isso é melhor não futucar a onça com vara curta.
Sacou?

7 comentários:

Anônimo disse...

Bate que eu gamo, Tati.

Tatiana disse...

Voltou??
hahahaha

Anônimo disse...

tATI, LEIO DIARIAMENE SEU BLOG, VIROU UM VICIO ISSO DE BLOG, ME DIVIRTO MUITO EM ALGUNS POST TUAS E ME EMOCIONO COM OUTROS, DE VERDADE CONTINUE SENDO ESSA GUERREIRA, GUERREIRO DE LUZ ESPIRITUAL.....
UM BEIJINHO DO OUTRO LADO DO OCEANO

Vivien Morgato : disse...

kkkkkkkkkkkkkkk....seus vizinhos devem te acompanhar como novela. Imagina só.
Vc é uma frô.;0)

Vivien Morgato : disse...

uia, o zérifo vortô.

Tatiana disse...

Sim, Vivien
Veio o Zéfiro da Paulicéia dar um oi.
Meus vizinhos me adoram!
hahaha
eu gosto de acreditar nisso!

Cristiano Gouveia disse...

Ah, sim, eles te adoram, mesmo.

Afinal, vc, pra eles, é um Big Brother ambulante...hehehe