Eu não tenho lá muito controle sobre a minha força. Tô muito melhor, mas ainda me perco com ela.
Claro que ter mais força que a maioria é até bom. Por exemplo: uma noite chegamos super hiper mega tarde aqui em casa depois de uma apresentação. Carro cheio de equipamento, instrumento, cansaço de pós trabalho, essas coisas.
Fui abrir a porta e a chave emperrou. Forcei, com meu jeitinho de ser e quebrei a chave dentro da fechadura. Caceta, é agora?
Eu olho pro Parceiro, imenso e forte e digo:
-Chuta a porta, meu bem. Não dá pra ficar do lado de fora.
O moço assustadíssimo:
- Mas Tatiana, vai acordar a vizinhança, vai baixar polícia aqui.
-Vai nada! Mete o pé com força que abre.
Ele foi lá e deu dois chutes.
A porta nem gemeu.
-É. Essa porta não vai cooperar. Vamos na outra.
Mais dois chutes e nada da porta se mexer.
-Puta merda, sou eu que vou ter que fazer isso, é?
E lá vou eu. Tiro os saltos altos, prendo a saia longa na cintura, dou uma recuada estratégica, lembro dos meus anos de karatê, concentro e bum.
Um chute forte, a porta se escancara, o batente em pedacinhos, o Parceiro boquiaberto, aquela cara de merda!
Mas agora podíamos entrar, certo?
Resolvido, né?
Ou seja, eu tenho que saber medir a força que eu uso senão posso fazer um estrago bom.
E isso se estende em vários aspectos da minha vida.
Tenho que saber ter cuidado com a força que emprego porque depois que eu me inspiro não dá para controlar mais.
E isso vale para outras questões também.
Saber controlar é uma das primeiras lições que temos que aprender.
Eu aprendi essa lição.
O que eu não aprendi foi como não ficar indignada pelos meus amigos, como não sentir uma necessidade de defender quem eu amo, como não socorrer quem precisa de mim. E se em uma hora dessas eu for usar minha força, seja física, espiritual, mental, psicológica, não sei se mantenho tudo assim sob controle. Porque a indignação, o sentido de proteção e a força natural podem ser ingredientes muito poderosos em um momento de necessidade.
Eu sou uma boa guerreira. E não tenho medo da batalha.
Por isso é melhor não futucar a onça com vara curta.
Sacou?
7 comentários:
Bate que eu gamo, Tati.
Voltou??
hahahaha
tATI, LEIO DIARIAMENE SEU BLOG, VIROU UM VICIO ISSO DE BLOG, ME DIVIRTO MUITO EM ALGUNS POST TUAS E ME EMOCIONO COM OUTROS, DE VERDADE CONTINUE SENDO ESSA GUERREIRA, GUERREIRO DE LUZ ESPIRITUAL.....
UM BEIJINHO DO OUTRO LADO DO OCEANO
kkkkkkkkkkkkkkk....seus vizinhos devem te acompanhar como novela. Imagina só.
Vc é uma frô.;0)
uia, o zérifo vortô.
Sim, Vivien
Veio o Zéfiro da Paulicéia dar um oi.
Meus vizinhos me adoram!
hahaha
eu gosto de acreditar nisso!
Ah, sim, eles te adoram, mesmo.
Afinal, vc, pra eles, é um Big Brother ambulante...hehehe
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