quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Minha cesta básica contém:

-Algum esmalte vermelho.
Assumi de vez.

-Suco de maracujá.
Desejos constantes de suco de maracujá.

-Manteiga com sal, aquela do aviador.
Se pudesse, comia de colher.

-Carolinas.
Muitas carolinas com recheio de doce de leite.

-Creme para mãos, da Natura. Cheirinho de castanha do Pará.
Um vício.

- Isqueiros.
Tenho roubado muitos isqueiros. Preciso de mais alguns para acabar com este terrível hábito.

-Sabonte de priprioca, da Natura.
Cheiro de natureza mesmo. Alguns, com nariz defeituosa, juram que cheira a maconha. Não devem conhecer maconha direito.

-Creme para os olhos, da Avon.
Levanta tudo, minha filha. Ando com olhos esbugalhados, tamanho é o efeito.

-Música " Lavoura", cantada por Roberta Sá e Ney Matogrosso.
Absurdamente lindo.
Eu queria ter feito esta canção, senti na alma tudo que aqui é dito.

E eu deixo a canção de presente para vocês.

Lavoura ( Tereza Cristina e Paulo Amorim)

Quatro da manhã
Dor no apogeu
A lua já se escondeu
Vestindo o céu de puro breu
E eu mal vejo a minha mão
A rabiscar esboço de canção

Poesia vã
Pobre verso meu
Que brota quando feneceu
A mesma flor que concebeu
Perdido na alucinação do amor
Acreditando na ilusão

Canto para esquecer a dor da vida
Sei que o destino do amor é sempre a despedida
A triteza é o grão
Saudade é o chão onde eu planto
Do ventro da solidão é que nasce o meu canto






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