sábado, 23 de setembro de 2006


Descobri que o mundo é pequeno demais.
Tão pequeno que não cabe o que carrego no peito.
O mundo é pequeno para o que eu carrego no peito.
E nem tudo que carrego no peito é bom ou bonito.
Mas o bom é que o que tenho de bom e bonito ainda é maior que esse mundo pequeno.
Queria que meu mundo voltasse ao tamanho de antes.
Mas descobri que o mundo é pequeno demais para tudo aquilo que carrgo no peito.
A solução?
Rasgar o peito e aumentar meu mundo outra vez.
Aí sim, o meu mundo será do exato tamanho daquilo que carrego no peito.

4 comentários:

Anônimo disse...

Mundo, vasto mundo, se eu me chamasse Tatiana nem assim seria uma rima, mas um começo de um peito fundo...
Cuide-se. E molde esse mundo grande a emoções ainda maiores. Que não conseguem caber nem no verso ou sequer no universo.
Beijos.
Ronaldo Faria

Márcia Nestardo disse...

Adoro a virtualidade que me trouxe pra perto de você, Tatiana. Odeio também porque nessa hora só um abraço poderia explicar o carinho que sinto, a disponibilidade pra te ouvir rasgando o peito e vertendo canções. Se estivesse mais perto, talvez te procurasse fingindo entender a pequenez do mundo e me mostrasse amiga irmã pra te consolar, mas no fundo era só pretexto pra ganhar colo e chorar junto tudo que não nos cabe e persiste em forçar as paredes no coração.
Força, menina. Aí dentro têm espaço pra muito mais alegrias.
Hoje vou rezar um brigadeiro e tua homenagem.

Tatiana disse...

Adorei o " rezar um brigadeiro" ...perfeito...
e me sinto em teu colo, caríssima Marcia...

Anônimo disse...

Não é bobagem. É verdade vedadeira (pode acreditar). E você nem leu que escrevi ouvindo o Aldir. :( Raramente tenho tanta inspiração. Cuide-se. Mesmo sem me vender os CDs.
Beijos
Ronaldo Faria