domingo, 18 de setembro de 2005

O CIÚME

mas especificamente O MEU CIÚME

Resolvi abrir a caixa de Pandora de minha alma. Lá vai mais humanidades.


Meu ciúme é um bicho asqueroso, tem o corpo coberto de bolhas purulentas, tem remela, meleca, mau-hálito e ainda por cima, manca. É um bicho medonho e muito, muito dissimulado. Ele finge que não existe, mas existe. Ele acha que me domina, mas não domina porque eu sou ou não sou uma pessoa espiritualizada que estou aqui pra ver se melhoro meus pontos lá em cima pra não ter que repetir tudo de novo? É CLARO QUE EU SOU. Então mantenho o bicho amarrado, amordaçado e tem uma coleira bem firme em volta de seu pescoço.
Mas vira e mexe ele consegue dar suas escapolidas e faz um monte de besteiras por aí. Coitado, um ser inferior.

Eu digo que não tenho medo de nada, nem de barata, rato, cobra, bicho que voa, mulher braba, nada, mas meu ciúme e da família da IRA e, sabemos todos, que faz parte da lista dos sete pecados capitais e com os capitais é melhor não marcar porque, com este nome, pecado capital, é melhor manter a prudência.

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