segunda-feira, 12 de setembro de 2005

Esgueirando-se pelas esquinas de minha alma, lá vem ela.
Mordaz.Ferina. Letal.
Sua boca é sedenta de sangue.
Sangue de filho pé-no-saco que nunca toma banho. E que não conhece o dom do silêncio.
Sangue de namorado que deixa roupa pelo chão.
O corpo treme diante da eminência do ataque.
Os olhos seguem o pobre colega do escritório que fez um comentário infeliz. Seu nome já está sendo escrito em papel manteiga para benzuntar a boca do sapo.
Quantos palavrões posso inventar quando ela chega perto de mim.
É ela que me obriga a chafundrar na lama marron do chocolate com chantily.
Escrota. Me incha toda de sua santa irritação e meus peitos, balões descontrolados, já começam a esguichar fel. Ou iugurte.
Te odeio e te amo.
Te odeio porque faz de mim uma mulher detestável.
Te amo porque liberta quem eu devo ser de verdade, só que tenho vergonha.
É ela.
É ela que volta mais uma vez.
Ela.
A minha terrível TPM!!!!!

Ou acabo com ela ou ela acaba com o mundo.

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