terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A saída do Cupinzeiro

Eu fui.
Eu fui sabendo que seria um carnaval dolorido porque em outubro Lucas de Rosa, percussionista importante do grupo, tinha morrido aos 31 anos de um ataque cardíaco. Eu fui também para fazer uma homenagem, humilde e honesta, a uma pessoa que gostava de samba e de carnaval.
O samba deste ano era dedicado ao Lucas, um lindo samba. Lindo mesmo. Uma letra maravilhosa, uma melodia para cima, forte.
Os participantes do Cupinzeiro estavam ali, com uma energia bonita de se ver também, mas eu sentia a emoção por baixo da festa.
Várias vezes, durante o percurso eu me emocionei, quase a ponto de chorar. Olhava aquele povo todo ali, cantando alto, batucando com força, eu via a multidão acompanhando, o refrão rasgando e eu me emocionava.
Lindo.
Sambei e cantei como quem reza. Outros faziam a mesma coisa. Fiquei feliz de poder estar participando de uma homenagem daquela, em pleno carnaval.
Tenho certeza que Lucas, de onde estivesse, também cantava e sambava.
Feliz.

Eu to aí no meio dessa festa!

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