sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Acordo. Procuro os canhotos e confiro os cheques do projeto que está fazendo a prestação de contas. Acho um extrato de toda a movimentação da conta. Oba! Levo à produtora. Passo na autorizada da Nikon e mando ajeitar a tampinha das pilhas que quebrou. Ligo pro lutier que vai dar um trato nos meus violões para que eu faça a viagem com os intrumentos calibrados. Combino de levar hoje à noite. Vou dar aula. Aviso à todo mundo que eu não poderei mais dar aulas, que não serei eu que vai fazer a ciranda da apresentação do fim do ano. Faço política, peço ajuda, confabulo, falo com o chefe e ele foi sussa. Eu trouxe a "problemática" e ao mesmo tempo a "solucionática": já tenho a pessoa para me substituir. Ligo para todos os bares que eu tinha data e explico a situação. Procuro por limas, procuro por soluções. Acho todas. Ligo pro meu filhote e aviso que eu vou viajar por um tempão então vamos ter que ajeitar nossas agendas. Dou duas aulas com a criançada fazendo a maior chantagem emocional. Caio em todas. Saio da fundação e vou para a casa do percussa que me chamou para tocar em Jundiaí. Tomo banho lá, troco de roupa e lá vamos nós pegando estrada. Descarrega o carro, monta a aparelhagem, toco, toco, toco, canto, canto, canto. O bar não vende coca-cola, um absurdo. O negão percussa está exausto. Eu ajudo a desmontar a percussão, carrego pro carro, dirijo o carro até a Vila União. Me perco na volta. Me perco muitas vezes na volta. Me perco pra caralho.
Chego em casa. Tem um privada nova. Eu iria comprar hoje a tal privada.
Hoje acordarei, irei ensaiar no Teatro de Tábuas, saio na hora do almoço e vou dar aula na fundação. Saio da fundação e levo o violão pro lutier, deixo lá e uso o outro. Corro pra ver a minha amiga cantar e passar pra ela as coisas que precisam ser feitas lá na Fundação e com os meninos do Bate Lata.
Precisava achar um teclado pro meu palm, assim posso escrever e enviar pelo meu celular os textos para o blog, os email's. Lembrar de cobrar o cachê daquele show. Deixar cheques assinados. Compar remédios pra viagem. Cigarro pra 52 dias. Quantas calcinhas levar? Ixi, não tenho mala. Tenho que levar cobertor? Vai ser o ó dormir com um monte de gente em um treiller, sempre tem um que peida de noite. Eu sempre fico com os pés pra fora. Seria demais levar meu saco de dormir? Acho que seria. Comprar ração dos cachorros e deixar estocado. Fazer a cópia da chave daqui de casa e deixar com meu amigo que pode vir aqui alimentar os cachorros, caso seja necessário. Levo quanto de grana?
Aiiiiiiiiiiiii...
Não vai ser fácil esse período.
preciso me economizar.

Um comentário:

Vivien Morgato : disse...

Sorte pra vc, espero que esse tempo na estrada seja lindo.
Beijos.