Domingo fiz o CANTANÇAS em Botucatu. Um show com menos gente em cena, somente eu, Cris e Samuel segurando a banda e Fubá e Rodrigo manipulando os bonecos. Para completar, primeiro show do Cris fazendo o infantil. Ou seja, tinha tudo pa ser mais ou menos, mas não foi.
A pior sonorização que ja peguei em minha vida. Um festival de microfonia pra todos os gostos, o pobre do técnico de som nem sabia onde estava as vias do monitor. Mexia em algum botão e alguma coisa acontecia, só que ele não fazia idéia do que era. Foi a primeira vez que senti inveja de quem tem um técnico de som próprio. Ai quer vontade de ter o Ziriqueito na equipe!
Foi um show especial. Lindo. O mais legal é ver os adultos no espírito da coisa, felizes, rindo. Gostoso demais de se ver.
No fim do show o povo pedia; "mais um, mais um" e eu fiquei ali de boca aberta prque é a mesma cosa que um povo, quando acaba de ver um espetáculo de teatro, berrar " maism uma cena! Mais uma cena!". Não tem mais cena, nção tem mais música. Acabou. Mas o povo pedia que eu cantasse mais uma canção e eu repeti Curumim e fiquei toda mexidinha quando vi a Maria Rita ( quem nos convidou pra tocar em Botucatu) com os olhos cheios de lágrimas, emocionadérrima com o show. Foi duca isso!
Cris, botando pra quebrar, mesmo de primeira vez. Samuel comandando as coisas ali nas internas, afinal sabia o que fazer, para ionde ir. Fubá e Rodrigo o tempo inteiro dentro do espetáculo. O coração dentro do espetáculo, essa é a diferença.
Foi lindo.
E eu ali, me sentindo a pessoa mais feliz do mundo, mais realizada do mundo, com aquele microfone na mão ( mesmo com aquela microfonia do cacete, aquele excesso de médio pra todo o lado), cantando as minhas músicas, feliz, feliz de um jeito delicioso de ficar, feliz pr estar cantando ali, fazendo música.
Dharma. Eu estava assim.
Foi muito bom, viu?
E émuito bom ter gente tao querida do meu lado em uma hora dessas. Muito bom ter com quem dividir a felicidade. Muito bom mesmo.