quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tem noites que mesmo a minguante lua estoura a retina.
Cada faixo de luz prata abre um vale.
Cada vale escorre o que eu tenho de mais precioso.
Violam meu chão, retiram meus prêmios e eu, desfalecida e mansa, canto serenamente.
Só peço que tenham mãos delicadas e reconheçam o quilate daquilo que é bruto.

Um comentário:

Fernando disse...

PQP! Repito: Tô amando ver isso...
Começa a vazar no dia a dia aquilo que normalmente só brotava em poesia (nossas músicas que o digam...). Ô coisa boa de ver , meu Deus!