No último dia resolvemos fazer a trilha que leva à Cachoeira do Cordovil.
Puxado pra caramba!
Alguns optaram por não fazer, ou porque já estava totalmente estrupiados, outros porque não conseguiriam mesmo e seguimos somente em quatro: eu, Hilal, Raul e Marlon.
Uma subida morro acima, pelas pedras, por mais de três horas. Cada cantinho que tínhamos que passar, uma água linda, uma vista espetacular.
Eu continuava com a minha idéia de carregar tudo nas costas. Já estava acostumada com o peso e já tinha pego a manha de equilibrar uma pequena mochila de 2o litros durante subidas e descidas radicais.
Passamos por uma poço com 14 metros de altura e 8 de profundidade. Obviamente eu não pulei. Tive que ouvir provocações, acusações que sou "cagona", " amarelei" e mantive minha imensa calma e não pulei de jeito nenhum. Pra quê?
Quando chegamos na cachoeira, dava vontade de chorar de tão linda! Uma massa de água caía lá do alto e dava para sbir pelas pedras, ficar arás da queda d´'agua de cara para o sol. Lindo. Um monte de arco-íris!
Algumas pessoas estavam lá também e era comum ouvir as meninas reclamando da dificuldade de acesso e eu ouvi um rapaz, muito do puto da vida, também reclamando que era difícil manter o ritmo tão lento pr causa delas.
Fiquei muito orgulhosa de mim e da Juliana. A gente foi que foi e em nenhum momento sentimos que não dava. Muito pelo contrário, muitas vezes éramos nós que dávamos o ritmo. E levando em consideração que nossos companheiros tinham respectivamente 21 e 24 anos, cheios de energia, moçoilos na flor da idade.
Ju, tú é foda!
Um comentário:
Cabritas abiloladas ativar, minha nega. Não tem lugar que a gente não suba, mesmo que seja bem foda de descer depois...rs
Amei tudo! Bom demais né?
Não dá para esquecer daqueles lugares e da sensação.
Mandei as fotos ontem, olha lá.
Beijos querida!
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