Conhecemos uma moça de uns vinte anos que estava viajando sozinha a mais de dois meses. Estava lá no festival, andando sozinha d eum lado pro outro, falando com todo mundo, na maior paz. Assim, só!
Achei a menina raçuda por fazer um programa dessa forma. Me deu vontade de fazer também.
Outra figura legal foi um moço de Goiania, aquele mesmo que nos recebeu. Fazendo política estudantil ( Achei tão do meu tempo isso...movimento estudantil! Deu até saudade), com todo um discurso pedagógico, novinho de tudo, alto como uma árvore e magro como uma corsa. Me lembrava um imenso gafanhoto e assim eu me referia a ele. Ele não sabia, é claro, mas para mim ele era o Gafanhoto.
Fez para mim uma interpretação de palhaço de Folia de Reis que me encantou!
Ele me dizia que o palhaço é um ser meio que de outro mundo, que entra em cena olhando dentro da alma da gente. E o Gafanhoto dançava pra mim, com olho de palhaço encantado.
Adorei, né?
Fiquei devendo o forró que eu tinha prometido dançar com ele pra ver se goiano sabe mesmo arrastar o pé.
Essas coisas acontecem.
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