segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Fogo no rabo

Depois da cantoria em Sampa para a criançada cadeirante, lá fui eu para Mogi Guaçu tocar em um bar super simpático. Quem iria me aocmpanahr é um percussionista que nunca trabalhou comigo. Primeira vez mesmo. Acho inclusive que nunca tínhamos conversado tanto quanto conversamos dentro do carro, indo para Mogi.
Eu cansada e toda mexida. Por mim eu não ia. Tentei arranjar um lima pra mandar no meu lugar mas assim, em cima da hora, não cosnegui. O jeito foi ir eu mesmo.
Nem tive tempo de deitar pra descansar o corpo da apresentação do infantil e da viagem de volta. Como estava cansada resolvi investir no visual, pra dar uma garibada, e coloquei um vestido novo, comprido até o pé, costas de fora. Lindo de morrer. Um tecido molinho, sistético, todo estampadão.
Eu mesmo cansada, não calo a boca e fui falando mais que a mulher da cobra. O músico calmo, aquele tipo que fala pouco e baixo, meio tímido.
E dirigindo a 100 por hora, vou bater a cinza do cigarro pra fora da janela e o vento carrega a bituca pra dentro e eu sinto uma coisa quente bem na minha bunda.
O carro balança na estrada e eu começo a gritar para o músico:
-Bate na minha bunda! Bate na bunda que caiu cinza de cigarro!
Eu escorregando o traseiro pra frente do banco e ele sapecando um monte de tabefes no banco, em mim até qe apagou tudo.
Olhei pro cara e pedi desculpas, não era assim tão normal eu mal conhecer um músico e sair pedindo que ele me bata a bunda, mas aquilo foi uma emergência. Gargalhadas incontroláveis!
E aproveitando o desfecho cômico, será que você pode dar uma olhadinha na minha bunda pra ver se queimou o vestido? Com todo o respeito, é claro! É só olhar, não precisa bater mais não!

E assim, naquele instante, criou-se a intimidade necessária para poder tocar junto, rindo um pro outro, fazendo piadas e se divertindo.
Afinal, um cara que já me viu de rabo quente, bateu no meu traseiro e deu uma olhada bem caprichada na busanfa da cantora, não dá pra ficar cheio de dedos.
Me diverti muito, mesmo cansada!
E, milagrosamente, o vestido voltou pra casa intacto.
Mas minha fama de mulher desastrada aumentou.

8 comentários:

Nana Kalimeris disse...

Rindo até agora, pensando em como as coisas que acontecem comigo não parecem tão absurdas quando leio as coisas que acontecem com você! bjocas

figbatera disse...

Caraca! Essa foi demais..... rs
Vc é mesmo uma "figura".

Tatiana disse...

Nana
Eu fico feliz também em saber qe não sou só eu que apronto dessas..hahahahahahhaha

Tatiana disse...

Fig...
Imagine a cara nervosa do percussa!!!!!

ahahahha
no fim, foi divertido!

N. Calimeris disse...

Teve uma vez (por ser desatenta) que eu dei falta dos meus sapatos e perguntei ao marido: amor, vc viu meus sapatos? ele me olhou com aquela cara meio de fulo: Sim, estão todos em cima do armário!
Ele havia se cansado de dizer para eu não colocar o sapato ao lado da cama porque ele pisava sobre eles... de qualquer forma, levei uma semana. Em uma outra ocasião, estava mexendo com uma peça de prata que escorregou da pinça que a segurava, caiu na minha perna e saiu pijama abaixo queimando e eu pulando!!! É... não sou tão et assim. bjocas

Anônimo disse...

o figura, leva uma mochila anti-chamas com muda de roupa no portamala e dá um extintor na mão do cara pra ele carregar durante a viagem da proxima vez. hahahahaah só por precaução, vai... rs

Anônimo disse...

Tat, e a noite foi muito boa, a cantoria foi maravilhosa! beijo! aNa.

Claudia Lyra disse...

Cara... você sabe mesmo como quebrar o gelo: literalmente pondo brasa na relação! Huahuahauahuahaua...