quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Salmaso

Eu estava decidida a ir.
E fui.
Só que me atrasei aqui em casa com as quase 400 fotos que recebi do show de terça e cheguei em cima da hora.
E já tinha acabado todos os ingressos.
Puta merda. Eu e Juliana ( a fotógrafa oficial) com aquela cara de merda.
E agora?
Calma que pode dar certo.
Ficamos lá esperando todo mundo entrar e chegou a hora do teatro.
Fomos nos encaminhando para a moça da produção que estava responsável por vender os cd's. Duas mulheres arrasadas, acabadas por ter perdido a oportunidade de assistir a diva.
Começo eu.
-Ai, não tem mais ingresso. Viemos de tão longe pra assistir e não tem mais ingresso?
-Não tem mais? - a produtora parecia realmente triste com isso - vieram de onde?
E cacete. Improvisei.
-Americana.
-Nossa, Americana...Péra aí, deixa eu chamar a...
-Tatiana, querida!
Era uma amiga minha! Demos aquele abração e ela, pum, botou nós duas pra dentro! Chegamos no instante que a Salmaso entra no palco e já chegamos fazendo arruaça! Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
Gargarejo total. Terceira fila. Dava pra ver tudo, ouvir tudo, sacar tudo.
A Salmaso é realmente perfeita tecnicamente. Voz linda, voz amadeirada. A banda era o grupo Pau Brasil. Do cacete. Os cabeças-brancas quebram tudo com aquela maturidade que só os anos dão. Perfeito o som. Os arranjos maravilhosos, tudo preciso, super ensaiado e ao mesmo tempo vivo, com emoção. Bonito, viu?
O único porém foi a roupa da Mônica. Medonha. Parecia uma fantasia de carnaval para bujão de gás. Medonha. Não me conformei com aquilo. A moça tem um bom gosto imenso pra música, pra arranjo, pra tudo, menos pra roupa.
Medonha, medonha e medonha.
Será que ela não tem um amigo viado que dê uma força nesta questão?
Fora o modelinho bujão de gás da Sapucaí, o resto foi lindo. Ela é melhor no palco do que no cd que eu sempre achei meio pra trás. Não que seja um show animado, não, não é. Mas é mais vivo, mais orgânico, mais...real.
Gostei de ter visto a Salmaso.
E fiquei com uma inveja da porra daquela banda e daqueles arranjos.
Puta som, viu?
Um dia chego lá.

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