segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

meus felinos

Alguns gatos marcaram a minha vida,
O primeiro gato que eu tive, depois de adulta, foi o Napoleão. Um gatão amarelo que eu amava loucamente e era recíproco. Um dia sumiu. Chorei como esposa abandona.
Miró também em abandonou. Mas desta vez eu até que entendo. Eu trouxe para casa o Hermeto, meu gato branco louco, e Miro quando viu aquela coisinha branquinha e absolutamente encantadora não aguentou a concorrência e simplesmente foi-se. Mas só para me foder mesmo ficou rondando pelo bairro. Só não entrava mais em minha casa. Eu sofri com isso porque achei que a reação dele foi muito exagerada! Eu nunca prometi exclusividade, prometi? Não! Mas ele nem me deu bola. Foi-se simplesmente.
Hermeto morreu no ano passado e eu senti muitíssimo. Fiquei do lado dele quando foi sacrificado e jurei que não tinha mais gato nenhum. Não pensei que fosse possível sofrer tanto por um bichinho. Mas eu sofri.
Aí veio a gatinha cinza, Tui, que era um espetáculo de tão linda e meiga. Sumiu também.
Ganhei o Otelo, um gato preto muito do legal e este sumiu também.
Ou seja, não tá dando certo ter gato aqui em casa. Ou tem alguém disposto a matar cada um ou o negócio estava preto pro meu lado e os bichinhos é que recebiam a rebordosa.
Tô morrendo de saudade de ter um gatinho perto de mim. Tenho até ração e areia ainda em casa, mas tenho medo de pegar mais um e ele sumir outra vez.
Tô com saudade de ter gatos, de vê-los deitados na minha cama, de rir com suas brincadeiras, de ouvir aquele ronronado delicioso. Mais ainda, to com saudade de meu gato branco e de minha gata cinza.
Droga de vizinho assassino de gato.
Se eu pego ele, ah, ele vai ver só.
Filho de uma vaca.

Um comentário:

Vivien Morgato : disse...

olha,sei que vc está com medo..mas eu tenho cinco gatos pretos,lindos,umas panterinhas.
O seu ainda tá lá!