sábado, 26 de janeiro de 2008

Assisti o filme " Meu nome não é Johnny", baseado no livro do Guilherme Fiuza. Selton Mello tá bem no fime, mas ele tem um jeito meio de maluco doidão mesmo e eu fico aqui pensando se isso não facilitou o serviço dele. Cleo Pires me pareceu confortável no papel de namorada do cara doidão, mas também acho que ela tem cara de namorada de alguém que é meio doidão.
Gostei do filme, não foi " amor" mas eu curti.
E o que eu fiquei pensando como o pó é uma grande de uma merda. Sempre digo que a cocaína é a droga do demônio, te dá ilusões. Ilusão que tu é o cara, que tu tem amigos maravilhosos, que a vida é uma festa animadérrima, ilusão que se é forte, indestrutível. Coisas do demo mesmo.
Não curto cheiradores, não gosto da vibração que eles emanam, não gosto da forma que eles olham para mim, não gosto e ponto.
Foi isso que eu fiquei pensando quando saía do cinema.
Não gosto de cocaína, nem vendo pela tela do cinema.
Não gosto e ponto final.

2 comentários:

anderson.head disse...

Tatiana, gostei do filme... não foi "amor" também mas gostei. Damos tanto valores a filmes-de-merda holyoodianos ae.

Só não concordei com a frase... "João Estrala é um exemplo vivo de que viável a recuperação", não sei se foi bem isso que a juíza disse, mas a idéia é essa.

Não atribuíria a recuperação dele ao fato de ter sido preso...

Anônimo disse...

Tati, eu também assisti ao filme há pouco tempo. E gostei, embora também não tenha achado um filmaço. Mas é bom.
Também detesto pó e quem se utiliza dele, seja para ficar doidão, seja para ganhar dinheiro com isso. Mas me pergunto se, legalizando logo essa bodega, as coisas não melhorariam.
Quanto à frase da juíza, eu concordo sim. Só não acredito que a recuperação dele tenha se dado por ter sido preso. Para mim, ficou claro que ele nunca tinha conhecido nenhum limite. Sempre levou a vida que quis, só com curtição. Seus pais sempre preocupados apenas com seus próprios umbigos, e nada de enxergar o monstro que criavam.
E a juíza mostrou a ele o que é ter limite. Acho que por isso ele se recuperou: precisou amadurecer à força.
Beijos, Tati!