quinta-feira, 22 de novembro de 2007


Ontem teve niver de Tais Reganelli, a única diva viva de Campinas.
Eu tinha jurado que iria aquietar a bunda mas não dá pra não fazer uma arruacinha básica em dia de aniversário de amiga, né?
Então, lá fomos nós. Assim, meio de surpresa. Ó to indo. Um liga pra um, que liga pro outro e fomos mesmo.
Como nós fumantes somos a escória do mundo, fiquei no único lugar que nos cabia: na área de serviço. Tentamos ficar na varandinha, mas o vendaval era tanto que fiquei com medo de sair voando pela cidade.
Vocês podem achar que isso foi ruim, mas não foi não. As áreas de serviço, assim como os banheiros, tem excelente acústica e cantar ali, entre o tanque e o cesto de roupa foi realmente muito bom.
Imaginem a cena. Um sentado em uma caixa de som ( casa de músico é assim...tem instrumento e aparelhagem em todo lugar), eu bem que tentei sentar em um vaso de planta gigante mas fiquei com medo de entalar a bunda dentro dele ou, pior, virar a terra no chão, o que seria uma coisa completamente compreensível diante da minha falta de jeito e delicadeza. Tais tocando flauta na cozinha porque nós, o povo do fundão - no caso, da área de serviço - somos realmente muito divertidos e atraímos companhia. Sem falar que o resto do povo estava vendo o jogo Brasil e Uruguai, outra coisa que eu não entendo. Se fosse Brasil e Itália ou Brasil e Argentina, até entendo, afinal os argentinos são um nojo mas tem uns pitéus ali que me dá vontade de gritar " que rico, que rico!". E os italianos, mama mia, são umas porpetas...mas Brasil e Uruguai?
Nem o uniforme deles salva. Um horror.
Então, em forma de revolta ao jogo, tocamos na área de serviço deliciosas canções com direito a vocais e danças eróticas de Daniel Chaudon, o violão do primoroso Ugo, muito bem acomodado ao lado do tanque, a flauta e a doce voz de Tais, saltitando na sua cozinha com sua brilhante flauta transversal, a atenciosa platéia de Talita, sentada no chã da cozinha e evitando ser pisoteada pelo aéreo Henrique Torres que queria mais mesmo era fazer batida de morango com saque, em vez de fazer música. No registro deste momento ímpar, Suzana, a onipresente.
Uma grande vantagem de se tocar na área de serviço é que fica muito próxima do fogão onde descansava uma cobertura de chocolate. Surrupiei meia panela...mentira...comi praticamente a panela toda de forma vil e gulosa. Não me arrependo em nenhum momento. Sim! Sim! Sim, eu roubei a cobertura que tinha sobrado do bolo e comi tudo sozinha, escondido, na área de serviço. Sou uma gorda descontrolada louca por cobertura de chocolate.
Saimos de lá tarde e eu me sinto uma dependente química com ressaca de chocolate.
Mas valeu a pena. Afinal, era aniversário da minha diva querida!


3 comentários:

Vivien Morgato : disse...

Ela é maravilhosa mesmo, uma diva, com certeza.
Beijocas pra ela!;0)

Tatiana disse...

Dei e darei mais outras tantas beijocas

Anônimo disse...

a única diva viva de Campinas...haha, ótema.
saudades das baladas na terrinha com esse povo bacana.
beijo, minha amiga.
Marina F.