domingo, 21 de outubro de 2007

Adormecer em seus braços.
Acordar em seus braços.
Me fundir em seus braços.
Seus braços.
Meus braços.
Bom.
Gosto de maresia em seu pescoço.
Já te encontro no escuro pelo cheiro de sua pele.
Sua pele suada escorregando na minha pele suada.
Faço um mapa em suas costas e o tesouro é marcado com as unhas.
Seu sussurro no meu ouvido.
Seus olhos me dizendo tanto, em silêncio.
Onde você vai, me pergunta sempre que me afasto. Não vou a lugar algum sem você.
O sol alto me lembra que a noite foi curta e que foi o violão que me carregou até Morpheus. Você cantando para mim. Coisa rara isso. Minha música na sua boca. Música em sua boca. Minha boca cheia de música.
Deixo marcas por onde passo. Minha marca por todo o lugar. Um instinto natural, eu acho.
As pausas.
Recomeçar mais uma sinfonia.
Te olho na cama e te vejo como um maestro exausto.
Fecho a porta e ainda ouço seu último acorde que vibra em mim.
Dentro de mim.

4 comentários:

Claudia Lyra disse...

Hum... não é à toa que a cama anda quebrando com tanta freqüência...

Anônimo disse...

coisa linda isso!

Anônimo disse...

Cacete! Muito inspirador isso. MUITO!

Anônimo disse...

Muito inspirador mesmo.
Eu que sei...