domingo, 2 de setembro de 2007

Essa vida é muito boa, minha gente. Muito boa.
Quando menos se espera, bum..uma solução milagrosa.
O quintal pedindo uma atenção e a preguiça agarrada nas pernas, sendo arrastada...E lá vem a mão amiga que ajuda e a as palavras de incentivo. Vamos! Vamos que tá ficando bom! E tudo se arruma, se limpa, esverdeja outra vez.
Um abraço morno, enrodilhamento de pescoço, coração no mesmo compasso. Tum Tum Tum. Amor batendo junto. Olho colado e dedos trançados.
Tá sem grana para tudo. Tchan tchan! Vende uns cds na festa e tem a graninha necessária para o basiquinho trivial.
Tá se achando feia, gorda, tosca...e ouve uns elogios na hora certa e da forma certa. Ganha a noite e sai saltitando pela estrada a fora.
Tá meio vazia por dentro e olha uma lua amarela imensa no céu e o peito se enche de luar e os olhos marejam sem razão alguma.
A boca tá que é um deserto e cai do céu a chuva boa em forma de cerveja e burritos e tudo brota dentro da gente. Virei um jardim!!
O corpo cansado e cama morna abraça sem dúvida nenhuma e sonha com a gente.
E tudo isso é coisa simples, coisa que nem custa nada, que é presente da vida mesmo.
E os problemas passam, as dores são esquecidas porque a vida é uma roda que não pára nunca e se hoje eu to rindo, amanhã vou chorar também, mas choro sabendo que rirei daqui a pouco e assim eu vou vivendo.
Então eu olho essa vida e digo: puxa , que vida linda, que vida massa!
A felicidade está em saber viver na hora certa e esquecer o que não dá mais para mudar. Selecionar o que guardar na alma. Ficar feliz com as coisas pequenas e simples. Ter gente boa por perto. Gente que te ensina alguma coisa, que te faz rir, que fala coisa boa dos outros, que tem esperança e fé. Saber entender as lições e continuar vivendo. Saber pedir perdão. Saber dar perdão. Saber dançar um samba quando a vida é samba e saber chorar um tango quando a vida é Argentina. Mas lembrar que o peito aqui é brasileiro. É choro mas é forró também. É baião, é bossa nova, é ciranda, é samba-rock. Saber dançar no ritmo da vida.
E saber que também existe o silêncio para ser ouvido, quieta e escondida.
Saber ler no silêncio a paz que a alma precisa e secar os olhos e seguir em frente.
Viver é simples.
A gente que complica, né?

2 comentários:

Claudia Lyra disse...

Ah, Tatiana! A vida é boa demais da conta!!! Saco é gente que tem aquela vida até melhor do que merece e ainda fica se lamentando sem parar...

Anônimo disse...

Sabe que às vezes eu acredito no contrário? A vida pode ser muito da complicada, mas a nossa tarefa é simplificar as coisas... :)
Beijos!