segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Entrevista com Zé Edu Camargo

Conheci José Eduardo Rodrigues Camargo, o Zé Edu, pela M-Música quando fui falar do vale cd, avisando que com a venda dele eu poderia bancar a prensagem do cd oficial. Zé Edu foi um dos primeiros a manifestar interesse e daí começamos um bate papo pelo msn, orkut, essas coisas.
Não! Na verdade, a gente já tinha se visto no aniversário da Luhli, lá no Rio. Eu estava andando com um vaso na cabeça ( não consigo me lembrar porque diabos eu andava lá no Panorama com uma vaso na cabeça) e ele me olhou e disse " tá parecendo a a figura do Leite Moça". E me deu uma vergonha danada aquilo.
Quando eu fiz a entrevista com o Sonekka, o danado do Zé me faz uma letra baseada nas respostas. Sonekka me mostra e eu roubo a letra para mim, atravessei legal, e daí nasceu a nossa primeira parceria. Uma terceiria, na verdade, eu , ele e Sonekka.
Quando ele foi comemorar seu aniversário lá no Vila Teodoro, eu resolvi aparecer, conhecer o aniversariante e tocar, em primeira mão, a canção para meus parceiros que eu nunca tinha visto. Depois desse dia eu não parei mais de ir para aqueles lados e ver o povo.
É jornalista, letrista, escritor, artista, funcionário, marido dedicado, boêmio equilibrado e um cara que topou vir aqui e falar de suas coisas.
Vejamos o que ele tem a dizer.

Como você se apresenta para as pessoas? Você diz: eu sou um letrista, jornalista, escritor? O que melhor te define?
Na lata, jornalista. Tudo o que eu faço, faço com alma de repórter. Daqueles que contam para viver (mais até do que vivem para contar). O meio não importa. E esse é o espírito que eu busco em letras de música, também.

Você tem o mesmo tesão que dá a música pelo jornalismo?
São coisas diferentes. A música é tempo integral de prazer. O jornalismo é ganha-pão. Tem momentos de enorme entrega e momentos em que é puro dever de casa: tarefas chatas, reuniões chatas, telefonemas chatos. Mas eu tenho a sorte de, na profissão, trabalhar com um tema que curto, o turismo.

Qual é seu signo? Sabe ascendente, essas coisas? Você acredita em astrologia?
Capricórnio. Com ascendente em áries, pelo que me disseram há muitos anos. Mas todo o meu conhecimento sobre o assunto foi conseguido com o intenção de comer mulher. Não saco lhufas, nem acredito muito.

Conseguiu comer alguém com esse papo de signo?
Veja bem, era só mais um fator, né? O básico, para não passar vergonha...

( Eu já me meto a interpretar estas coisas porque eu acho que esse negócio de astrologia diz muito das pessoas, sabe, e o que eu posso dizer é que um cara que é capricórnio com ascendente em áries tem um excesso de chifre - to falando de chifre mesmo. Um carneiro, um bode, só bicho tinhoso. Sai de baixo desse chifre porque se esse cara se zangar, virge cruz...)

Dos sete pecados capitais, qual é o teu? Sempre gosto de saber estas coisas. Acho revelador.
Gostaria que fosse a luxúria. Falta dinheiro para a soberba. Avareza, de modo algum. Gula e preguiça, um pouco. Ira, nunca. Acho que sobra a vaidade – um pecado essencial para a arte.

( Ira nunca! Ah, tá bom. A astrologia não mente jamais, meu filho. Você não me engana, você e esses seus chifres não me enganam...)

Você se considera poeta ou letrista? Qual a diferença entre um e outro?
Letrista. Tenho uma parceria sobre isso (com o Alexandre Lemos). Termina assim: “poetas não dividem seu tesão – e eu não sei amar na solidão”. Na verdade, a letra inicial era um pouco diferente. Dizia que poesia é punheta. Mas a punheta não bateu com a melodia...

( Eita, cacetada. Chamou todos os poetas de punheteiros e os letristas de surubeiros. Quer dizer, só aqueles que fazem parceria com mais de um. Porque pela definição que chegamos na entrevista da Luhli, surubinha é três, suruba é quatro e surubona é quando tem que usar os dedos dos pés para contar também )

Como foi que começou a fazer letras assim? Quem tirou seu cabaço musical?
Na época da faculdade eu morava com uns caras muito loucos numa república – o Tauha e o Gigio. Foi com eles que comecei a compor. Mas desembestei mesmo com o Sonekka, lá por 97, 98. Do século passado pra cá, já fizemos umas 100 músicas juntos.

Você acabou de lançar um livro que está rodando aí por este Brasil. Quanto de afeto você tem por ele? É diferente de ver uma letra sua sendo gravada? Como é que é isso de fazer livro?

( Um adendo aqui, para quem não sabe. O livro se chama " O Brasil das Placas" e é o registro fotográfico que nosso amigo aqui fez pelas andanças pelo Brasil. Botei o link lá em cima. Quem não têm, tem que ter. Um dia eu fui tocar em uma livraria de Sampa e vi lá a pilha de livros, em destaque. Fiquei toda orgulhosa. Poxa, é meu parceiro...)

A letra é um rompante que depois você burila. O livro é um processo, demora, vai, volta, sai-não-sai. E quando sai, ainda é preciso trabalhar um bom tempo. Divulgação, principalmente.

E qual foi a parte mais difícil de fazer?
A hora de receber a grana. Porque para o autor, o livro vale milhões. Mas quando pinga o dinheiro de direitos autorais, você vê que os milhões são só para o Paulo Coelho... É do jogo.

Você queria ser um Jorge Amado ou um Aldir Blanc?
Aldir, claro. Não sei se é de caso pensado, mas o Aldir vai conseguir entrar naquele rol dos “gênios para poucos”. O cara que, para as massas (principalmente fora do Rio) é o ilustre desconhecido, parceiro do João Bosco, que escreveu aquela música do irmão do Henfil. Só os iniciados, os que já leram suas crônicas e ouviram suas músicas além-bosco, sabem a verdadeira dimensão dele.

Você já teve letra sua roubada? Ou pelo menos a sua idéia sendo surrupiada por aí?
Não, mas já roubei muito. E isso não é demérito. As idéias não vêm do nada, elas nascem umas das outras. Mesmo que você não perceba. Li muito, muito, muito. Poetas de todos os tipos, bons e ruins. E até os ruins têm seus bons momentos. O que eu escrevo é o que li, só que rearranjado. Antes da arte descambar em palhaçada, o pintor passava um bom tempo imitando o estilo dos grandes mestres, até achar um caminho próprio. Eu fiz isso. Havia uma época em que eu podia pensar em decassílabo. Formando as frases já certinhas, com dez sílabas, de tanto ler sonetos. Hoje eu mando uma letra para um parceiro novo e, quando sai a melodia, o cara me liga: “nossa, incrível, não precisei mudar nenhuma palavra, coube certinho na melodia que eu bolei”. É lógico que coube, né? Estava toda metrificada e com ritmo definido...

Você já fez alguma letra que alguém musicou e você achou uma bela de uma merda? E se achou, você diz isso assim, na lata, ou você mente delicadamente?
Minto. E esqueço.

( Ai, que eu tenho duas canções com esse moço...)

Você já escreveu alguma coisa de pau duro? Uma coisa assim...você foi escrevendo, foi se empolgando e quando percebeu, tava lá, duro?
Opa, conheci minha mulher na internet...

Seu processo criativo é dolorido ou você cria sem dor? Fala pra gente como é isso.
Dolorido porra nenhuma, escrever é um tesão. O chato é passar a flanela, isso dá uma puta preguiça. Ficar reescrevendo, cortando, acertando. Mas é um mal necessário. Já me arrependi muito de ouvir gente cantando uma letra minha que eu podia ter trabalhado melhor.

Falando em dor...você prefere bater ou apanhar?
Bater, se necessário for. Apanhar, nunca.

Você tem o sonho de viver como artista?
Quem não tem? É melhor que trabalhar...

(Quando eu estiver lá carregando o meu equipamento, tocando pra meia dúzia de gato pingado, pegando estrada atrás de estrada, dura como pau de tarado na noite de carnaval, começando as cantorias as nove da noite e voltando para casa as três, negociando venda de cd, brigando com dono de bar escroto filhodaputa que mete a mão no cachê do músico, pensarei: puta merda, isso é melhor que trabalhar... ai eu fico feliz e durmo sorrindo. Tá bom que o Zé pode ter falado do artista que só escreve. Tudo bem. Mas que bate na hora em mim uma coisa dessa, bate. Vivo ouvindo..."ah, você canta? Compõe? Toca? Que legal..e trabalho, você não tem não?" Fico magoadinha)

Diz seu maior sonho de consumo.
Putz, é ridículo, mas lá vai. Ter um ranchinho na beira do rio.

Você me mandou uma letra, que eu musiquei, ( Chão de Sal) de enfoque bem feminino. Você acredita que entende a natureza feminina? Ou você vai mais ou menos pelos chavões?
De tanto gostar, aprendi um pouco sobre vocês. Na verdade, tenho um lado feminino muito forte. E ele é lésbico...

Fale aqui para as suas admiradoras o que você acha que aprendeu da alma feminina.
Tá bom, tá bom, eu respondi com o chavão para fugir à pergunta. Eu aprendi só que eu não sei porra nenhuma. E a dúvida só aumentou depois do casamento. Só o que eu saquei: com vocês, é preciso treinar o instinto. Porque o que funcionou durante uma briga pode ser um desastre na
próxima. O carinho no momento errado pode despertar o dragão. E a cara feia pode dar um puta tesão. Isso é o básico. Esquecer a razão (o que é difícil para qualquer cara) e entrar na onda.

O que mais te incomoda em ser homem?
Pensar como seria se eu fosse mulher.

Se você pudesse escolher ser uma mulher, qual seria?
Ai, cacete, vai parecer puxação de saco. Mas eu gostaria de viver um tempo na pele da Ludmila (minha mulé), porque admiro muito o jeito de ser - e de pensar - dela.

( Ludmila! Tá bem na fita, nêga!)

Uma curiosidade aqui. O Gil tem uma letra que diz: ..” eu passei muito tempo aprendendo a beijar outros homens, como beijo meu pai..”. Você alguma vez já beijou homem na boca? Mesmo bêbado. Não precisa ser de língua porque aí seria revelação demais, mas beijo de selinho já rolou?
Eu? Imagina, de jeito nenhum, juro que não traguei...

( ahã..)

Quem, do meio artístico, você realmente paga um pau ?
Alguns muitos. Para a pagação não ficar geral, foco nos letristas. É o momento “filho da puta, eu queria ter escrito isso”. Acontece com os amigos, como o Celso Viáfora. E também com desconhecidos, como o Jorge Drexler.

Você tem preferência por parceiros ou é um promíscuo assumido?
É lógico que tenho preferências. É difícil separar o músico do amigo, mas acho que o Sonekka tem uma antena paranóica impressionante. É um hit maker do caralho, um cara que consegue pegar uma letra bunda e ainda assim fazer uma melodia que pega as pessoas no ato. Quando pega uma letra boa, então, sai de baixo. Mas eu gosto de fazer letras e espalhar, foi assim que fiz muitos amigos (e parceiros) no Clube Caiubi, por exemplo.

Aliás, aproveitando a deixa. Como você foi parar lá no Caiubi? Você acha que hoje ele mantem a mesma proposta e a mesma força do passado?
Eu fui parar no Caiubi levado pelo Sonekka. Até que, no começo, não fiquei tão empolgado com a coisa. Tinha muito exu, muito nego sem solução por lá. No entanto, a atmosfera, as amizades, a birita barata e o amor pela música faziam a coisa valer a pena. Depois de um processo de depuração natural, o troço até melhorou, a meu ver. Foi um aprendizado mútuo.

Qual é a canção que você fez que mais gosta? Tem isso? Aquela letra que você lê e diz: puta merda, eu botei pra fuder...
Não, não tem. Porque a letra não existe sem a melodia. Como separar as coisas?

Então me diga uma letra que você se impressionou de tão boa. Ou de tão ruim, não importa.
Você é insistente, heim? Bom, uma letra que tem uma história bacana é Agridoce, que dá nome ao CD do Sonekka. Porque foi um processo muito intenso vê-la nascer e ganhar corpo. Acho que é uma letra que tem a cara da nossa parceria.

Você lê o quê?
De tudo, sem preconceito. Romance, poesia, biografia, o que vier eu traço. Sou daqueles desesperados que lêem o tempo todo – no banheiro, comendo, até dirigindo.

( Eu tenho loucura por bula de remédio. Não posso ver uma que tasco a ler)

Se você fosse um Super Herói, qual seria?
O Superpato.

Quem é esse? Superpato? To eu aqui esperando Homem-Aranha, Super Homem, Wolverine e tu me lança um superpato?
Tá vendo? Você ficava brincando de barbie e perdia as boas historinhas em quadrinhos. O Superpato era o alter-ego do Pato Donald. Andava pelos telhados de Patópolis combatendo o mal e tinha tudo o que o pato não tinha: malandragem, ginga, esperteza. E sacaneava o Tio Patinhas, aquele mala.

( Isso aqui foi no msn, eu realmente não fazia idéia de que existia o Super Pato)

( Risos) Você não sabe quem é o superpato?

Juro que não!
É o Pato Donald quando vira super herói.

E o que ele faz de especial?
Ele fica um cara esperto. Ele fica com cara de mau e é muito sacana, também.Vira outro cara.

Você não se acha um cara esperto?
Eu tô mais pra Pato Donald.

( Mas veja só. Como um cara que é capricórnio com ascendente em áries se vê pato? Não entendo isso. Tú é bode, meu filho, tú é bode!)

A frase na sua lápide seria...
Você vem sempre aqui?

Você já apanhou de mulher?
Quase. Bateu na trave...

( Aí eu penso aqui. O que seria bater na trave? Passou de raspão? Virou pegação? Um chute nas partes pudentas e aí pegou na trave. Não sei o que é isso)

Uma pergunta profunda. Agora ta virando moda esse negócio da mulherada querer enrabar os homens, o famoso fio terra. Você acha que homem que faz isso com sua esposa, namorada é meio viado?
Eu acho que a mulher que quer fazer é uma viada.

Você tem alguma mania estranha?
Eu não vejo filmes que têm nome de comida. Tipo Tomates Verdes Fritos. Não me pergunte por quê.

( HAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Ai a gente resolve fazer uma sessão de filmes em casa. Chama o Zedu.
-Vamos ver Como água para Chocolate!?
-Não, não posso. - tipo disfarçando.
-Tomates Verdes fritos?
-Nunca na minha vida - já meio irritado
-Quem sabe então uma pornô chanchada? Meu camarão no seu abará?
-Para com isso que eu não gosto desses assuntos! - agora tá puto mesmo.
-Um infantil: Babe, o porquinho atrapalhado?
-Nãooooo. Me lembra torresmo! Não posso, não posso! - com a mãozinha sobre a boca.
-Procurando Nemo?
-Aiiiiiiii, deixe de maldade. Nemo é peixe, peixe é comida e eu não posso com isso que me dá uma gastura que me mata. - correndo de um lado para o outro.
-Então aquele filme " Em carne viva"?
-Churrasco mal passado. Tô fora. - já meio verde, deitado no sofá.
-Os Pássaros? - o povo já irritado.
-Me lembra frango a passarinho. Não consigo.
Bum...cai desmaiado...
Não seria ótima uma coisa dessas?)


O que você ainda não fez, mas não quer morrer sem fazer?
Dançar um tango. Na lua.

Bem gente, esse aqui é o queridíssimo Zé Edu. Que consiga dançar seu tango, nem que seja em uma lua pintada no chão. Porque ele merece.

22 comentários:

Adriana Barreiros disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tatiana disse...

Adriana,
Eu nunca em minha vida segurei uma Barbie nas mãos!
hahahahha
Na minha época era Suzi? Lembra?
E mesmo assim ela ficava careca e sem pernas.
HAhahahahahhahaha

Anônimo disse...

Que ma-ra-vi-lha!

Adriana Barreiros disse...

Joguei o outro fora pq eu me auto chamei-me a mim mesma de Nenê, olha que viagem!

VoltanU:

Menina, tu tá bem na fita! Ele acha que vc brincou de Barbie!!!!
quaquaquaquaquaquaqua
ZeDoo é o cara, mesmo!

Bjks de Nini

Adriana Barreiros disse...

Nossa, eu tinha coleção de Suzi! Adorava! As minhas Suzis ficavam, coitadas, peladas, desmembradas, riscadas. Tenho até medo da minha próxima encarnação! hahahahaha

Tatiana disse...

hahahahahahahha
Excesso de café no muro dá nisso!
Fica doida!
hahahahahha

Tatiana disse...

Eu queria arrancar os olhos para ver o cérebro. Aí depois ficava cheia de bonecas sem olhos e aquilo me apavorava e eu colocava as bichas dentro de uma caixa e rezava apara que elas não me assombrassem a noite.

Tatiana disse...

Marisa,
Bem vinda por aqui!

maestro disse...

OI tatiana tive o privilégio de dividir uma mesa com essa véia e o maior privilégio ainda de ter uma letra dele guardada a sete chaves comigo com uma música que n~unca mostrei pra véia! Foi em um boteco de SP depois do Show de lançamento do Expresso XXI do e-grupo rede solidária de Música! Esse cara é demais mesmo boa praça e muito querido! Parabéns pela entrevista!
Bjs muito som,
Maestro Renio Quintas

maestro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Muito boa entrevista! Me escangalhei de rir na parte dos filmes com nomes de comida! :)
Beijuuuus!

Anônimo disse...

Adorei!
Que entrevista maravilhosa!
Vai pensando na próxima entrevista que pode ser filmada, a gente arruma uma filmadora digital emprestada...
Aí ninguém segura...
Filmo tudo e você publica com as anotações e transcrição depois, rsrsrs
Que tal!?
Beijo e parabéns!
Deu um comichão de conhecer o cara viu, ainda mais depois de saber sobre o lance dele com o turismo...

Anônimo disse...

Vou comprar o livro dele, depois escrevo contando mais pra vocês...

Tatiana disse...

Maestro,
Mostra a canção pra gente!!
E um prazer você por aqui, tá?

Anna,
Conta mesmo!

Marina F. disse...

Excelente.
Adoro suas entrevistas, Tati.
Tem que ter mais entrevistados!

Tatiana disse...

Ah, Marina
Dá uma preguiça...dá um trabalhão arrumar tudo!!
hahahahahahahahhaahha
Mas eu já tenho mais uma entrevista meio que engatilhada...

Marina F. disse...

Entrevista a Ana P....

Claudia Lyra disse...

Adoro suas entrevistas! Amei o Zé Edu... cara de ser gente boa ao máximo. E, realmente, a parte dos filmes de comida está hilária!

Anônimo disse...

Sou parceiro do cara. Juro, ele é um espetáculo!
E não to dizendo só pra ver se ele paga a grana que deve, é que ele é bom mesmo.

Adriana Barreiros disse...

Falando no ZeDoo, realmente, ele é um dos cabras mais legais que conheço. Sempre muito gentil, amigo. Isso é o Zé, saka? Não é pose. E eu tenho o livro, leio o blog, ouço as músicas. Tudo tem muito a cara dela, é muito fruto de sua genuinidade!
bjks da Nini

Adriana Barreiros disse...

DELE, a cara DELE... rsrsrsrs
Ai, meu pai, que to sem saco de excluir e postar de novo...

rsrsrsrs

Unknown disse...

tatiana, tô amando cês 2 + um pouquinho... que coisa linda de entrevista... vc é punk hein ? parabens.... já pensou no formato de TV, seria D+. bjs JOÕES