Meu querido,
Acabo de te dizer que sinto a tua falta.
E ouvi de ti as mesmas palavras.
Falta e saudade.
Tudo na vida é efêmero e fugaz. Tudo amarela com o tempo, pedaços da vida que vão se desfazendo sem que nada possamos fazer. Uma poeira cinza cobre o presente como lembrança do passado.
Nós também. Nós também viramos passado e poeira.
Na poeira que cobre a nossa história tem amor e tem dor também.
Mas quando transformamos tudo em poesia e música, quando pegamos isso tudo e colocamos em um caldeirão maior que o nosso peito, quando perpetuamos em arte, ficamos eternos.
Eu sou eterna em ti da mesma forma que és eterno em mim. Esse lugar é só teu. Meu lugar em ti é só meu e de mais ninguém. Aí, nada amarela nem se desfaz, fica brilhando lindamente no céu dos nossos peitos por séculos e séculos. Mesmo que nunca mais seja igual, aquilo nunca morrerá e isso me acalenta docemente mesmo quando me contorço de saudade e falta.
Porque a saudade que levo dentro do meu peito, te carrega nos ombros e um farol cego brilha em mim, pra iluminar teus passos, mesmo quando eu mesma já não sei mais para onde ir.
Eu não sei para onde ir.
Só sei que a saudade te faz seguir comigo, dentro de mim.
Agora e sempre.
Dentro de mim.
E isso me faz sorrir por entre as lágrimas.
Acabo de te dizer que sinto a tua falta.
E ouvi de ti as mesmas palavras.
Falta e saudade.
Tudo na vida é efêmero e fugaz. Tudo amarela com o tempo, pedaços da vida que vão se desfazendo sem que nada possamos fazer. Uma poeira cinza cobre o presente como lembrança do passado.
Nós também. Nós também viramos passado e poeira.
Na poeira que cobre a nossa história tem amor e tem dor também.
Mas quando transformamos tudo em poesia e música, quando pegamos isso tudo e colocamos em um caldeirão maior que o nosso peito, quando perpetuamos em arte, ficamos eternos.
Eu sou eterna em ti da mesma forma que és eterno em mim. Esse lugar é só teu. Meu lugar em ti é só meu e de mais ninguém. Aí, nada amarela nem se desfaz, fica brilhando lindamente no céu dos nossos peitos por séculos e séculos. Mesmo que nunca mais seja igual, aquilo nunca morrerá e isso me acalenta docemente mesmo quando me contorço de saudade e falta.
Porque a saudade que levo dentro do meu peito, te carrega nos ombros e um farol cego brilha em mim, pra iluminar teus passos, mesmo quando eu mesma já não sei mais para onde ir.
Eu não sei para onde ir.
Só sei que a saudade te faz seguir comigo, dentro de mim.
Agora e sempre.
Dentro de mim.
E isso me faz sorrir por entre as lágrimas.
4 comentários:
Queria eu ter um amor desses, que vence o tempo e se perpetua sempre.
Puxavida...
beijos...
Tati,
É a primeira vez que o Matheus viaja sozinho?
Beijo
Não, Lord. Ele viaja só desde muito cedo.
Este texto não foi para meu filho. Foi para um amor. Um outro tipo de amor.
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