Aiiiiiiiiiiiiiiii
Eu preciso contar isso, tô com esse negócio na garganta faz é tempo e eu não podia falar nada para ninguém e eu, discretíssima como sou, só falei para os três ou quatro mais próximos e isso me custou foi um esforço filadamãe.
Eu fui convidada pela Revista Veja para ser jurada da premiação dos melhores bares de Campinas. Ó que porra! Logo eu. Levei seríssimo esta coisa, pensei refleti, conversei com as bases secretérrimas, fui lá, conferi, tudo na moita, tuda caladinha.
Mandei meus votos.
Aí o fotógrafo veio de São Paulo para fazer aquela fotinha que fica no quadradinho e eu esqueci que tinha marcado com ele. O moço me liga e, por sorte, eu estava no salão de beleza onde o Maurício ( o homem que cuida de minhas madeixas ) trabalha. E eu fui lá fazer as unhas! Tinha esquecido da tal da foto.
Socorro, Maurício, que eu esqueci da meleca da foto!
Aí foi aquela correria no salão, eu contando que o fotógrafo se perdesse para que eu ganhasse uns minutinhos, Maurício me soca na cadeira, lava os cabellos, uma mão lava , a outra tira os pentelhos da sobrancelha, a unha úmida, eu vou estragar essa unha, ai que nervoso, eu sento na cadeira e começa aquela merda que é fazer escova. Eu detesto fazer escova, parece que estão alisando os meus miolos, tô lá fazendo força contrária com o pescoço ao movimento sádico do secador quando me chega o diabo do fotógrafo. Saio correndo, a parte da frente seca, a parte de trás molhada, vou andando pelo corredor e pintando os olhos, passo batom na corrida e tiro a tal foto. A frente tá ótima, mas os fundo, nem queira saber. Tomara que usem photoshop.
Aí recebi o convite para o coquetel de premiação.
CHIQUÉRRIMO.
NOJENTÉRRIMO.
BICHÉRRIMO.
Eu devia ficar feliz, né?
MAs não, não fiquei não!
E eu não tenho roupa para ir em um lugar tão bicha, tão nojento e tão chique.
Agora me diga se isso não é uma ironia do cacete?
Se estivesse quente eu botava uns vestidinhos aqui de alcinha, aquele mesmo que me deixou com a perna toda de fora lá na CPFL e passava a noite toda em pé, só desfilando, porque se eu sento, a bunda aparece, tamanho é o rasgo.
Mas com esse frio, com que bosta de roupa eu vou neste frio?
E eu, desse tamaninho, não tenho uma amiga , uma única amiga que tenha a minha altura e a minha largura. Ou sobra do lado ou falta nas canelas.
E com que roupa eu vou nesta bosta?
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Como isso me desgasta.
Eu preciso contar isso, tô com esse negócio na garganta faz é tempo e eu não podia falar nada para ninguém e eu, discretíssima como sou, só falei para os três ou quatro mais próximos e isso me custou foi um esforço filadamãe.
Eu fui convidada pela Revista Veja para ser jurada da premiação dos melhores bares de Campinas. Ó que porra! Logo eu. Levei seríssimo esta coisa, pensei refleti, conversei com as bases secretérrimas, fui lá, conferi, tudo na moita, tuda caladinha.
Mandei meus votos.
Aí o fotógrafo veio de São Paulo para fazer aquela fotinha que fica no quadradinho e eu esqueci que tinha marcado com ele. O moço me liga e, por sorte, eu estava no salão de beleza onde o Maurício ( o homem que cuida de minhas madeixas ) trabalha. E eu fui lá fazer as unhas! Tinha esquecido da tal da foto.
Socorro, Maurício, que eu esqueci da meleca da foto!
Aí foi aquela correria no salão, eu contando que o fotógrafo se perdesse para que eu ganhasse uns minutinhos, Maurício me soca na cadeira, lava os cabellos, uma mão lava , a outra tira os pentelhos da sobrancelha, a unha úmida, eu vou estragar essa unha, ai que nervoso, eu sento na cadeira e começa aquela merda que é fazer escova. Eu detesto fazer escova, parece que estão alisando os meus miolos, tô lá fazendo força contrária com o pescoço ao movimento sádico do secador quando me chega o diabo do fotógrafo. Saio correndo, a parte da frente seca, a parte de trás molhada, vou andando pelo corredor e pintando os olhos, passo batom na corrida e tiro a tal foto. A frente tá ótima, mas os fundo, nem queira saber. Tomara que usem photoshop.
Aí recebi o convite para o coquetel de premiação.
CHIQUÉRRIMO.
NOJENTÉRRIMO.
BICHÉRRIMO.
Eu devia ficar feliz, né?
MAs não, não fiquei não!
E eu não tenho roupa para ir em um lugar tão bicha, tão nojento e tão chique.
Agora me diga se isso não é uma ironia do cacete?
Se estivesse quente eu botava uns vestidinhos aqui de alcinha, aquele mesmo que me deixou com a perna toda de fora lá na CPFL e passava a noite toda em pé, só desfilando, porque se eu sento, a bunda aparece, tamanho é o rasgo.
Mas com esse frio, com que bosta de roupa eu vou neste frio?
E eu, desse tamaninho, não tenho uma amiga , uma única amiga que tenha a minha altura e a minha largura. Ou sobra do lado ou falta nas canelas.
E com que roupa eu vou nesta bosta?
Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Como isso me desgasta.
4 comentários:
aceita sugestão?
saia preta
meia-calça preta
scarpin ou algo de bico fino
blusa de frio de lã preta
cachecol ou qq coisa parecida colorida!
é básico, mas vc arrasa!
beijo.
Que chique!
Adorei!
Estou sem filho também esta semana!
Caí na farra.
Mas estou MORRENDO de saudades do meu bichinho!
beijo.
Má F.
Joga um chale por cima da alcinha!!!!
É que eu estou em São Paulo, porque aqui em tenho um troço meio prateado que comprei numa chinesa da vida mas que parece o cheique no úrtemo, já me livrou de poucas e boas, rsrsrsrs...
beijão!!!
Eita, sei bem como é isso! Em vez de felizes, ficamos estressadas!!!!! E ai de você que invente que isso é coisa de mulher fútil ou qualquer coisa parecida!
Ora, todo mundo sabe onde o calo lhe aperta, né não?
Mas sabe que eu gostei da sugestão do anônimo aí de cima?
Minha filha, vai e arrasa!!!
Beijão!
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