terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Ele disse para ela:
-Casa comigo?
E ela sorrindo, olhando por entre os tempos, diz:
-Não, porque seus braços não são para grilhões e teu coração vadio precisa de ar para poder voar.
Mas sempre que ela se distraía, assim, naquele segundinho parado entre um sonho e outro, via um imenso navio negreiro que levava embora seu bem querer.
E, mesmo sorrindo, lágrimas de banzo lhe molhavam as faces.

2 comentários:

Ronaldo Faria disse...

O "felizardo" que disse não merece morrer... Beijos. Cuide-se!
Ronaldo Faria

Anônimo disse...

Pára de casar, mulher...rs