segunda-feira, 22 de maio de 2006

MEU FILHOS ESTÁ SOFRENDO BULLYNG NA ESCOLA!!!

Bullyng- termo em inglês que significa uma forma de agressão entre pessoas em iguais condições.

Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias conseqüências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.

"Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.Por Diogo Dreyer"

MEXE COMIGO, MAS NÃO MEXE EM FILHO MEU!!!!!
Me dói ver meu filho entra todo dia no carro e dizer que chamaram ele de leproso, que se junrtarm para bater nele, que ele foi ameaçado, que ele precisou pediur ajuda para alunos maiores para que não pegassem ele na saída.
Já conversei com coordenadora, orientadora, nada foi feito!
E é escola vagabunda? Não!
É uma escola particular do Cambuí, bairro nobre de Campinas que só Deus sabe o sacrifício que é manter uma criança numa escola desse padrão.
Não sabem como lidar com a violência na escola. Nem a violência física, nem a violência psicológica.
Não sabem como controlar isso.
Meu filho pede para voltar todo o dia para a antiga escola. Já estamos no mês de junho e ainda não se adaptou e eu me sinto muito culpada porque eu quis que ele mudasse, eu bati pé, fui firme, não deixei espaço para discussão e agora tenho que brigar por ele, tenho que marcar reunião com diretor de escola e chegar até às últimas conseqüências por causa disso.
Não é só tirar o filho que está sendo excluído da escola. É não permitir que a escola fique omissa nisso. É exigir uma atitude. Um programa anti-bullyng, anti- violência, porque isso é prioridade!!!

E eu me sinto tão só diante de tanta coisa para se lidar! Não posso chegar lá na frente do diretor louca, bater com o salto na cabeça do cabra, jogar todos os papéis no chão, chamar ele de incopetente, equipe incompetente, aproveitar para lavar a égua com o tal!
Não posso perder a calma e a clareza
Mas meu coração de mãe fica miúdo e partido por ver meu filho passar por isso.
Merda de vida!

10 comentários:

Anônimo disse...

Os problemas nunca aparecem do dia para a noite ou noite para o dia, tudo demanda tempo e reações ocorrem sempre às ações. O que de tão dierente tem esta criança para quase um semestre ele ser perseguido??? Criança é cruel SIM mas na mesma intensidade é volúvel, gosta de variar, mudar, inovar. Surpreende esta constância.
É fato que mesmo sendo de bom nível, já que falamos de um colégio do Cambuí, certamente a falha pedagógica e administrativa acontece.
Pelo visto existe falha dos dois lados, um deles dos pais, do outro a escola e infelizmente a criança está no meio.

Márcia Nestardo disse...

Falando de mãe pra mãe, esse assunto me preocupa e chega apavorar. Tenho sim vontade de bater o meu salto, ou o solado de esfarrapado do meu tênis, na cara de quem se omite à humilhação sistemática.
Quer saber, Tatiana, deixemos as reflexões e estudos isentos pra quem tem obrigação de entender os fenômenos e tratá-los. Da nossa parte é brigar mesmo e ouvir os filhos. Ouvir, ouvir, ouvir sempre e ajudá-los a aprender a viver nesse mundão esquisito que é o nosso.
Estou contigo.
Beijão.

Anônimo disse...

Tati, acho que deve ser cobrado da escola sim o tratamento adequado para este problema que, afinal não acontece só com seu filho. A escola tem papel fundamental nisso e não pode passar ao largo deste problema. Se não sabe resolver, que contrate uma consultoria psicológica para trabalhar com os professores e instrumentá-los na resolução do problema junto aos alunos. Afinal, isso também é educação.
Creio que o papel dos pais é fortalecer seu filho para que não se deixe abater e ser influenciado por esse tipo de comportamento contra ele, que poderá acontecer também fora da escola e, tomar como exemplo para jamais reproduzi-lo.
A Girassol tem um bom trabalho neste assunto. Consegue resolver este problema quando surge.
Bjs
Andréa

Anônimo disse...

Veja primeiro se o problema não está dentro da sua própria casa, se seu filho está tendo toda atenção necessária de PAI e MÃE, se ele não se sente um peso..
Pois, é muito facil jogar toda responsabilidade em cima do Colégio, acredito que a escola seve como fortecedora na educação do Ser Humano, e não responsável.
A responsbilidade da formação é dos pais e da informação ai sim é da escola.
Pare refletir, não me leve a mal, pois já cai nesse mesmo erro.
de tentar colocar a culpa no colégio e uma falha que acontecia dentro da minha própria casa.

Tatiana disse...

caro anônimo
Eu falei que está ocorrendo uma coisa que se denomina bullyng.
Tenho certeza absoluta que falta atenção de pai e mãe nestas crianças porque crianças que tem prazer em machucar uma outra, ofender, mltratar, perseguir devem ter realmente algum problema em casa.
Mas a escola tem uam função sim, tem um papel, tem que coibir, educar porque educação não é só conteúdo, é formação moral que se consegue vivendo em comunidade e a escola é uma comunidade.
Se esats crianças se comportam assim na escola, a escola precisa tomar alguma atitude. Que seja chamando esses pais, fazendo palestras, colcoando um psicóloga dentro do espaço educacional.
Todo mundo tem problema, meu filho tem os dele, mas isso não o faz sair por ai maltratando outras pessoas.
E não faz isso porque tem eu que dou educação e atenção.
Quem não dá, tem realmente que começar a dar.

Anônimo disse...

Tô bege... Já que esse "anônimo"entende tanto do assunto, diga os caminhos para a resolução do problema.
Meu filho sofreu isso por vários anos, sendo chamado de Dumbo e coisas do gênero. DUVIDO que isso seja minha culpa, a não ser que você me mandasse dinheiro para pagar a cirurgia plástica dele, querido anonimo. A solução que encontrei foi fazer um corte de cabelo que escondesse as orelhas. Mas a escola NÃO FEZ ABSOLUTAMENTE NADA. Os professores não são preparados por uma orientação pedagógica para lidar com este tipo de coisa. Falam que é coisa de criança e quem aconselha e lida com isso em casa somos nós, as mães.

Anônimo disse...

Voltei hoje, depois de ficar quase 12 horas entre um vôo e outro (uma conexão), e vejo que uma discussão interessante está em pauta. Filho dos outros não dá para discutir, mas sacanearem os nossos é foda. Ainda mais quando os nossos não agem assim. Força.
Um Ronaldo cansado, mas recuperado.

Anônimo disse...

Oi Tatiana,
se eu estou sofrendo com tudo isto imagino você que é mãe biológica.
Que eu seja mais uma pessoa positiva para lutar contra a incompetência desta escola(soube da conversa ontem com o diretor) e estar ao lado de vocês para o que der e vier. Matheus é doce, querido, meigo, sincero e é uma pena tantas pessoas estarem perdendo a oportunidade de reconhecer isto tudo. "Derruba" a coisa na reunião e se quiser posso ir contigo, estarei em Campinas.
Um beijo no seu coração de mãe, tenha força e acredite que isto tudo vai passar.
Um dia ouvi de um palestrante "se você está muito feliz ou muito triste, não se preocupe.... isto vai passar." Isto eu chamo de transformação vital, que nos faz acordar todos os dias sempre com aquela vontade de seguir a diante.
Até,
Adriane

Marti disse...

Vou usar minha patente de psicóloga pra discordar do anônimo. Quem deve ter problemas em casa são, provavelmente, os agressores, não o agredido. E é com essa mesma patente que eu digo: essa escola está sendo dirigida/orientada por profissionais incompetentes. É normal, sim, que existam briguinhas na escola, mas não é normal que os responsáveis pelo bem estar da crianças permitam que rixas se prolonguem a ponto de se transformar em violência sistemática.

De qualquer forma, Tatiana, fico feliz que o seu filho tenha tido a coragem de falar. Isso mostra que ele confia em você. Muitas crianças sofrem em silêncio por não contar com o apoio dos pais.

Beijão e boa sorte.

Marti disse...

Criança é cruel SIM mas na mesma intensidade é volúvel, gosta de variar, mudar, inovar.

Só pra discordar mais uma vez do anônimo. Crianças costumam repetir indefinidamente atividades que consideram prazerosas. Eu sei de cór até hoje todas as falas de "A Pequena Sereia". De qualquer maneira, mesmo que ele tivesse xingado a mãe de todos os colegas, a escola não deveria permitir que ele fosse vítima de violência. Deveria puní-lo, sim, por se comportar mal, mas nunca, nunca, deixar que esse quadro de agressão se instalasse.