domingo, 17 de julho de 2011

Um tipo de vida nova, cheia de subjetividade

A chegada de nova vida sempre é razão de felicidade, mas me surpreendi comigo mesma, do tanto que fiquei feliz e emocionada com o nascimento dos filhotes da Preta.
Uma significância toda especial para mim. No meio do ranço do antigo, chega o novo. E o novo é como erva daninha, tem uma urgência de vir, de se colcoar à vista, de ser. Chega cheio de ternura, um cheiro de leite bom, um toque de verde, chegas com banda de música, fanfarra, em plena lua cheia.
Adoro.
Falando na lua...ela nasce bem em frente à minha varanda, escalando o telhado do vizinho. Cehga toda amarela, robusta, orgulhosa de si e vem cantando pra mim. Eu olho pra ela - sim, velha amiga, escuto o chamado - me banho com manjericão perfumando a alma, me troco displicente, salto rubro pra firmar meus passos e saio pro mundo.
E assim, cheia de coisa nova por dentro e or fora, o mundo me recebe sorrindo e eu só sei sorrir.

Um comentário:

figbatera disse...

Bonito!