terça-feira, 11 de maio de 2010

Eu disse em alto e bom som: corram, ajam, façam!
E o vento em meu lado balançou os bambus, arrepiou a terra e levantou a poeira.
Eu pedi: nem a mais, nem a menos.
E ouvi o som dos cascos batendo na terra, ansiosos pela aventura.
A tempos esperavam por isso mas eu segurava a rédia porque meu exercício é manter as rédias curtas e o coração sereno.
O momento chegou.
Meu coração continua sereno mas o dedo aponta para lá.
Vão!
E eles foram.
Como escudo, a verdade.
Como espada, a justiça.
O momento é de espera.
Mas a carne treme.

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