segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Meu sono não respeitado por ninuém, nem por mim.
Acordei no domingo exausta com o celular berrando e me avisando que a União Altaneira saíria as seis.
Lá fui eu atrás da Altaneira.
Eu dizia que de zero a dez, eu estava no três.
Mas aí começou a batucada. Os tamborins mexem comigo. O surdo dá aquele pulso bom e quando dei por mim, já estava no meio da folia. Um "sambador" convicto me acompanha pelas ruas e eu fui levada a provar uma mistura horrorosa de catuaba com jurubeba. Dizem que é energético e eu acho que é mesmo porque depois disso eu não parei mais.
Sambei até as ancas doerem. Minha panturrilha é alguma coisa que passou por uma máquina de moer carne.
Doí toda!

Fui dormir as três da matina sabendo que as oito e meia da manhã iríamos para a cachoeira de Bueno Brandão.
Acordei na hora certa, levantei como se fosse uma alma penada e dirigi até lá. Cada buracão na estrada de terra que eu pensei que meu Negão Valente não cpnseguiria sair do barro mas saiu. uno é um carro valente, isso é um fato.
Uma cachoeira difícil de chegar, mato, trilha, pedra e o sossego que eu precisava.
A água batendo nas costas era a massagem que eu precisava.
Rezei. Rezei com vontade para a Mãe Oxum. Estava ali, no reino das águas doces, lavando tudo, um presente daqueles no meio do carnaval.
Cantei pra cachoeira. Um ponto nascia e eu ia cantando, inventando frases, pedindo, rezando com minha canção inventada. A cachoeira batia forte dentro de meu peito e eu sorri.
Voltei pra casa absolutamnete podre as dez horas da noite.
Feliz e limpa.
E hoje, daqui a pouco tem a saída do Cupindeiro, aqui em Barão e o Pagode da Vó iana, na Vila Teixeira, em Campinas.
O dia promete.

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