terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Voltei

É. Tô aqui.
Foi realmente ótimo, estou com alma e corpo bem lavados.
Tenho muitas coisas pra contar, tanto sobre as coisas que vi quanto as coisas que pensei e meditei.
Li muito nesses dias e alguns dos livros me fizeram refletir sobre coisas importantes e sobre amenidades.
Tomei decisões: vou conhecer a Chapada dos Viadeiros! Tá super decidido. Meu dinheiro será aplicado em viagens por este mundão de meus Deus porque eu acho que isso é uma coisa que realmente vale à pena.
Outra decisão: vou começar a me embrenhar no mato e me tornar uma campista ( será que é assim que diz?) mais selvagem. Acampamento mais rústico, mais...selvagem, ora.
Minha barraca ( A Vadia) passou na prova do temporal. Quase que o mundo caiu quando eu estava em Lençõis, lá na Chapada Diamantina. Galhos caiam das árvores, trovões, raios, um barulho do cacete e a minha querida barraquinha ficou sequinha, sequinha. Valente a moça!
Meu carro também aguentou o tranco dos quase cinco mil quilômetros que eu rodei. Saiu daqui de Campinas, foi até Subaúma, foi a Salvador, voltou a Subaúma, seguiu em direção à Chapada, subiu estrada emlameada até Capão, voltou pra Salvador, passeou pela Linha Verde, até, finalmente, retornar por aqui, cruzando a porra do estado de Minas que nunca acaba! Como é grande aquela merda! E o meu amado Negão fez isso sem nem murchar os pneus. É realmente econômico e valente. Passou, ele também, por sua prova de fogo. Eu também passei nas minhas provas porque dirigi isso tudo praticamente sozinha.
Rapaz, o povo é muito doido nas estradas! Cada maluco! Cada caminhão desvairado! Cada homem descompensado, correndo feito louco, entrando em curvas a mais de 120, 130. É pos isso que tem tanta morte nas estradas. A galera quer mais é chegar logo e esquece o básico de prevenção. O preço que eu paguei por isso é qe estou com um pescocinho todo dolorido de cansaço e tensão. Foi foda, mas foi bom!
Uma curiosidade: quase não vi mulheres dirigindo pelas estradas. Contei quatro somente, além de mim, é claro. As estradas ainda são terreno dos homens e eles se cpomportam como homens mesmo na estrada.
Eu me sentia um pincher, diante de pit bulls e pastores alemães puro sangue. Eu ali, me acabando pra manter a aceleração, dando o meu melhor nos meus 130 em reta e ..brummmmmmmmmmm...passava um filho da puta em um Corolla, Vectra, Mitsubits, e lá ficava eu com a poeira no meio da fuça. Aliás, quase todo mundo me ultyrapassava. Eu sei que tenho um carro mil e me comporto como um carro mil. Humildemente no meu lugar.
Mas cheguei inteira e não passei sufoco.
Foi muito bom essa minha viagem.
Deixo aqui um pedacinho do que eu vivi.
Esse lugar aqui de baixo fica em Subaúma, litoral norte da Bahia, uma lagoa escondida no meio da mata. Primeiro atravessamos o rio a nado, entramos na praia, andamos pela areia, depois na mata até chegar aqui. Isso é água doce de uma lagoa que a população chama de Lagoa Azul.
Me diga se não vale à pena...







Dava pra ver direitonho dentro da água. Lindo, né????

Um comentário:

N. Calimeris disse...

Saudades de ler vc, de ser humana, de ver que posso ser enlouquecida!!! bjos