quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A Lua me olha lá do alto, pertinho do mar.
Deve ser chato ficar lá no alto, sozinha, sem saber ao certo o acontece aqui em baixo, no mundo dos homens.
Eu te digo. Tudo continua da mesma forma que sempre viveu.
Os covardes são covardes.
Os valentes são valentes.
A humanidade continua fazendo suas merdas e seus acertos.
E eu continuo aqui. Espertíssima.
Mas não estou em um momento lunar, que é cheio de sombras, medos e inseguranças. Nunca se sabe ao certo que acontece. É, não dá mesmo pra saber. Ainda mais com tantas nuvens ocultando seu olhar. Foda isso. A merda do momento lunar é que a intuição grita, berra, avisa. E a gente nem sempre consegue distinguir o que é verdade e o que é paranóia.
Atualmente eu estou solar. Ensolarada. Tudo muito claro. Muito limpo. Bem na minha fuça. Os fatos falam por si. As coisas são as concretas, que cheiramos, pegamos, vemos, sentimos na pele.
O sol clareia tudo, alveja, purifica.
Mas existem algumas coisas que nunca mudarão.
Nem sob a luz da lua, nem sob a luz do sol.
Algumas coisas são o que são.
E é de dar vergonha mesmo.
Tua intuição está certinha, meu bem..certinha.
Um dia há de amanhecer.
Não existe noite que dure pra sempre.
Mas alguns ficam presos nos crepúsculos e isso é uma forma de maldição.
Um eterno crepúsculo. Puta merda...que horror.

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