quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Rio -Praia do Arpoador






Se não der certo essa vida de musicista, eu assumo meu lado circense e vou viajar pelo mundo subindo nas costas do Ugo e dando mortais, para frente e para traz. Consegui fazer a mesma coisa na areia, sem o salto mortal, é claro. Mas eu ainda chego lá.
Tinha conosco uma bailarina que dança no corpo de baile de Curitiba e ela foi ensinar uma parada. Essa aí que está na foto. Ela saltitava elegantemente, dava aquele pulinho charmoso e ..tchan tchan tchan..o Ugo segurava. Tá certo. Vou tentar também. Dou minha corridinha não tão elegante, meu saltinho nem tão formoso e...tchan tchan tchan tchan! Passo direto pelo Ugo e para não enfiar a cara na areia, desço me agarrando, o bundão voltado pro céu. Mas caí de pé. Afinal, como diz a música..." capoeira que é bom não cai, mas se ele cai, cai bem!"
Fizemos tanta confusão nessa praia! Yoga, treinos de saltos e sustentaçao de ballet clássico, corrida de estrelas pela areia, uma farofada só. Incrivelmente a água estava boa, sem ser aquele frio de matar um. O sol se pôs com a gente sentado ali, olhando seu mergulho no mar.
Rio, definitivamente, é foda!

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Tatiana,
estou feliz por ler tanta coisa boa, estava precisando....

desculpe ser logo o primeiro a escrever mas espero que me "leia".
Tive que abortar o projeto que fazia com meu grupo. Lembra que falei que sou filho e neto de índio, pois é, minha avó faleceu em pleno ritual. Os Deuses sabem o que fazem....
Voltei antes do tempo, eu e todos dos meus.

Fico feliz por chegar e poder ler tudo isto de bom.

Seja bem vinda.

obrigado por ler meu desabafo, minha xourá, como a chamava, me fez no que sou, entende?

nos "vemos" por aqui.

Morini

Tatiana disse...

Mourini,
Você bem sabe que a morte é só uma passagem. A saudade é que dói e marca na gente.
Sim, os deuses sabem o que fazem e a gente, muitas vezes, tem que aceitra estes desígnios.
Força aí.
Fica triste não...sei que isso é impossível em alguns momentos, mas chore o seu luto pelo tempo exato dele.
E vem com a gente aqui.
Vem viver e poder levar mais histórias para a sua avó, quando for a hora de encontrar outra vez.
Força, meu preto, força!