sábado, 9 de dezembro de 2006

Semana puxada essa. Levei esporro de meio mundo e, o pior, com razão. Fiz muita merda em um espaço de tempo mínimo. Faltei ensaio, fui pega com a boca na botija, deixei de trabalhar, mandei lima em meu lugar em bar, uma bosta generalizada.
Ensaie com três formações diferentes, músicas diferentes. Tico e Teco estão exaustos e exauridos. Sou capaz de cantar uma música, cantar outra e achar que tá bom de tão cansada.
Não durmo. Morpheus deve está puto comigo, eu devo ter feito alguma coisa medonha porque dormir que é bom, porra nenhuma! Virei um tipo de zumbi musical, saio pela vida cantarolando, cantarolando, mas to meio viva e meio morta.
E também não como mais. Isso é bom porque to emagrecendo que é uma beleza. Dá até pra sentir as costelinhas, fazia tempo que eu não via costelinhas, qualquer coisa serve, uma beleza, a parte ruim é que a bunda some, coitada, mas eu compenso com os peitos. Para tudo se dá um jeito. Mas não que eu não coma, como sim! Só que muito, muito menos do que antes. Comompouco, mas como sempre. Logo, emagreço.
E fumo. Fumo como um gambá manco. Isso é meio ruim, mas eu to assim mesmo.
Não durmo, não como e fumo.
Tô um horror.
E tenho bebido cerveja também. Quer dizer, uns três copos, mas para quem não bebe nunca, tô a um passo do alcoolismo.
Em equilíbrio? Não, certamente não.
Uma coisa dentro de mim, uma leve inquietação, uma agitação que não identifico ao certo de onde vem e isso me mata porque eu sempre sei o que acontece comigo.
Por que não me assusto? Por que não saio correndo pelas ruas, gritando:

- Meu Deeeeeeeeeeeuuus, o que será de mim??? Eu vou morrer magrela, fedendo a cigarro, bêbada em uma esquina com dois copos de cerveja e com olhos abertos!! Socorro, meu Pai, que eu to doooooooooida!

Por quê?
Porque eu me conheço. Eu vergo mais não quebro. Agora to meio vergadinha, uma leve corcunda aparece mas é coisa passageira, nada que uma esticada no batente da porta não resolva. Umas yogas matinais, umas massagens, uns litros de floral, umas rezas boas, um não sei que que faz a confusão, como diria o poeta. ( será que é a confusão ? não me lembro da letra da música..viu como tô maluca?)
E eu sei que a gente não vive em eterna harmonia. Agora tô assim...é verdade, tô meio doida, voando como o Condor ( ha ha ha ha ha ), o cão de calçolão chupando manga. Mas amanhã ficarei no prumo...para descambar mais uma vez no futuro.
A vida é assim. Eu vou levando com consciência e constância.
Ainda bem que eu sei de mim. Pior seria se nem me desse conta que não tô lá muito normal.
Mas vai passar.

3 comentários:

Cris disse...

É Tatiane...coisas de final de ano...que acho uma merda (plagiando vc.rs)Mas desejo - com a permissão do Vander Lee - que vc cantalore bastante esta musica : Meu Jardim
Composição: Vander Lee

Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho

Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim

Anônimo disse...

Vai passar. Igual na avenida e num samba popular...
Cuide-se. Beijos.
Ronaldo Faria

Anônimo disse...

Passa rápido sim, isso é nuvem passageira tocada pela ventania da paixao como diz a letra da musica. Bem acho q deve ter uma letra assim, rss