quinta-feira, 27 de abril de 2006

Como é que um filho fica desse jeito???

Eu sou uma péssima contadora de piada.
Sou péssima rindo de piada alheia.
Sou um terror assistindo comédia. Raro eu gargalhar, mas um sorrisinho discreto sai, de vez em quando.
Sim, eu sou um tanto abestalhada, faço piada de tudo e de todos, mas são piadas espontâneas, nada é decorado. Eu tenho riso frouxo, mas não ouvindo piadas.
Mas porque diabos meus filhos tem essa mania terrível de ficar atrás de mim, com algum livro besta na mão, contando uma piada infame atrás da outra e eu tenho que ouvir!!??? Por que não dá pra não ouvir, eu posso não ver, mas não ouvir não dá!
Acordei com meu filho contando piada de loira burra e português tiradas de um livro que foi feito por um cara que juntou todas as piadas que ele recebeu pela internet.
Entre as 7 e 10 até as 8 da manhã ouvi umas 10 piadas.
Não é demais?
E eu não consigo mentir, não consigo rir de mentira. Tenho que ouvir meu filho dizer que eu to com riso encruado e que isso pode fazer me causar problemas cardíacos.
Posso com isso???
Sem falar que nenhum dos meus filhos nasceram com o dom da comédia. É um pior que outro contando, tão ruim, tão ruim que eu acabo me divertindo vendo os dois tentando contar piada e ser aquele fiasco.
Sei lá de quem puxaram esta mania.
Contam piada, ouvem tecno, não sei onde isso vai parar. Daqui a pouco vao querer seguir carreira militar!

O fim dos tempos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Meu pai era Maçon, anti-Vaticano. Minha mãe era uma adepta da religiosidade popular. Minha família debochava de Deus.
Um dia, tentando descobrir os motivos da origem de Tudo, fui para o Seminário, ser Santo. Saí marxista, ateu. Tentei fazer revoluções armadas e desarmadas. Meu pai expulsou-me de sua casa. "Primeiro queria ser padre, agora quer ser Che Guevara?", discursava o velho Nonato. Seis meses antes de falecer, Nonato, meu pai, me chamou. Fui. "Filho, vou votar na esquerda e confesso que te amo". Morreu no dia do meu aniversário. Hoje me enveredei pelo caminho do Budismo. Mas adoro comer carne vermelha e sinto muita saudade do meu velho pai-maçon.

Anônimo disse...

Meu pai era Maçon, anti-Vaticano. Minha mãe era uma adepta da religiosidade popular. Minha família debochava de Deus.
Um dia, tentando descobrir os motivos da origem de Tudo, fui para o Seminário, ser Santo. Saí marxista, ateu. Tentei fazer revoluções armadas e desarmadas. Meu pai expulsou-me de sua casa. "Primeiro queria ser padre, agora quer ser Che Guevara?", discursava o velho Nonato. Seis meses antes de falecer, Nonato, meu pai, me chamou. Fui. "Filho, vou votar na esquerda e confesso que te amo". Morreu no dia do meu aniversário. Hoje me enveredei pelo caminho do Budismo. Mas adoro comer carne vermelha e sinto muita saudade do meu velho pai-maçon.

Geraldo Magela Matias