“Chuva de caju” tem o nome de uma expressão tipicamente pernambucana, trazida aqui pelas mãos de Gilvandro Filho, o letrista.
Musicalmente esta canção é a mais híbrida, misturando acentos nordestinos com levadas mais modernas. A perfeita sincronia da percussão com o piano, instrumento também extremamente percussivo.
Música – Tatiana Rocha e Ugo Castro Alves
Letra- Gilvandro Filho
Piano- Samuel Dexter Gustinelli
Percussão- Cris Monteiro
Eu guardo pra você cada raio de sol
Sabe-se lá quando vai chover
E se o dia inteiro for de muito sol
Invento uma nuvem só para você
Trarei a chuva breve pro sertão molhar
Farei a alma leve o cinza chumbo a pendurar
um céu chuvoso, na mão aberta, teu peito terra
um chão macio pra eu deitar
Serei a chuva passageira e certa
Que faz chover nos olhos da morena
Assim como o mestre mandou
Assim como o mestre mandou
Direi o verso que o poeta ditou
Para pintar seus olhos de azul
Serei calor e ventania
Prosa ou poesia
Serei vento e maresia
2 comentários:
Parceirinha,
Mais um tantinho sobre "Chuva de Caju". É como chamamos por aqui (Recife, Nordeste...) essa chuva de verão, "passageira e certa" ("Ah, isso é a chuva do caju... logo passa!"). Segundo o Aulete, é a chuva rápida que ocorre entre setembro e outubro e favorece a maturescência dos cajus.
Na letra há referências a dois grandes poetas pernambucanos: Carlos Pena Filho, o "Poeta do Azul", e Joaquim Cardozo, autor de um belíssimo poema chamado... "Chuva de Caju".
Aí, você a Ugo fizeram essa música maravilhosa e os seus dois músicos mataram a pau com um arranjo desse.O resultado, assim como a inclusão da canção nesse baita CD, deixou muito emocionado este humilde escriba. Muito obrigado, mais uma vez!
Beijo,
Gil
Isso aí, parceiro!!
orgulhosa de nossa inspiração!!
Postar um comentário