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sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

A vida vem e me dá um limão que mancha a pele, que arde os olhos e azeda a língua. Podia pegar esse limão e mandar pra casa do cacete. Podia, certamente.
Mas olhando no fundo do meu armário da alma vejo um restinho de açúcar mascavo, um golinho de água e misturando tudo surge uma limonada.
É isso. Limonada.
Posso ainda, se for mais metida a besta, fazer um mousse de limão. Chiquérrimo e docinho. Posso também.
Tô aqui olhando a porra do limão e vendo o que faço com ele.
Dá vontade de meter no cu da vida, mas a vida é como as divas, não tem cu. E não adiantaria de nada mesmo. A vida vomita de volta o que a gente recusa dela.
Tá certo.
Tô olhando o tal limão.
Limão filho de uma puta, viu...

7 comentários:

  1. Anônimo17:39

    Eu entendo, querida. Como entendo ...

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  2. eu sei...você eu sei que entende

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  3. Ah, mulé... tu vai pegar esse limão e espremer no olho da vida. E quem vai sair ardida dessa é ela. Você e os seus vão continuar lindos e vencedores.

    Ps - que vidinha marromeno que tu levou nessa viagem, hein?!?!? E ainda ganhou colinho do Daniel Chaudou? AAAAaaahhhhhhhh!!!!!!! Me mata de inveja, perua!

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  4. Anônimo22:02

    Lindo... Nunca tinha pensado numa caipirinha feita desse jeito. Doce e amarga. Das nossas mãos, transmutadas em diabos ou fadas. Transmutemo-nos, pois. E façamos limonadas! Em litros e lotes. Beijos.
    Ronaldo Faria

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  5. Anônimo22:46

    Que limonada nada, que eu sei que você não é disso! Junta cachaça e faz uma caipirinha!
    =)
    Beijos, se cuida!

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  6. cláudia,
    é isso aí!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  7. danny,
    você não me entregue assim! hahahhaah
    limonada faz bem também!

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